Publicado em 01/06/2021, às 12h25 - Atualizado em 02/06/2021, às 06h27 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
O 11° Seminário Internacional Pais&Filhos – A Sua Realidade, está a todo vapor! E para começar as rodadas de conversas e palestras do período da tarde, recebemos Patrícia Tobo, filha de Paulo e Maria e gerente Científica no tema de Bem-esta na Natura. Com 15 anos de experiência em estudos científicos para comprovação de claims, produtos e serviços, ela coordena diversos projetos de pesquisa aplicada no CoE R&D Natura Cosméticos. A bióloga é formada pela UFRGS, com Mestrado e Doutorado pela USP.
No bate-papo com nossa apresentadora, Andressa Simonini, filha de Branca Helena e Igor e editora-executiva da Pais&Filhos, Patrícia abriu o jogo sobre uma pesquisa inédita realizada pela Natura. Ela começou a conversa agradecendo o convide e parabenizando o evento, mostrando que fez questão de acompanhar todos os detalhes antes de entrar para falar da pesquisa!
Logo em seguida, ela já começou a falar sobre a pesquisa realizada pela Natura em parceria com Hospital Albert Einstein. A pesquisa procurou investigar o que acontece com as mães na primeira gestação, acompanhando 500 mulheres nos primeiros meses da primeira gravidez. Patrícia explicou que a maior parte dessas mulheres veio de um programa chamado de Gestação Saudável, feita com colaboradores do hospital. Para a pesquisa, elas trabalharam com o hospital público Santa Catarina e também com alguma smulheres que frenquantavam algumas UBS de São Paulo.
“O que a gente observou é que a partir do segundo trimestre acontece coisas bem peculiares com essa mulher. É aí que de fato cai a ficha, porque o corpo começa a mudar, as coisas começam a mudar. Esse é um trimestre muito importante, tanto para a mulher quanto para o parceiro”, contou ela. “O segundo trimestre costuma ser o momento que a gestante está mais vulnerável emocionalmente. Pra gente isso foi uma questão bem interessante”, completou.
Apesar desse achado, Patrícia acredita que o ponto alto da pesquisa foi descobrir que a auto estima da mãe é relacionada ao vínculo feito com o bebê. “Duas forças muito importantes para desenvolver uma gestante em primeira viagem são a questão da autoestima e da resiliência”.
Patrícia seguiu falando para mães não deixarem sentimentos negativos como estresse e ansiedade dominarem, porque ele também influencia essa relação com o bebê. Claro, eles sempre vão aparecer, mas é preciso encontrar técnicas para diminuí-los. Desde respiração, meditação, massagem e diversas outras possibilidades, salienta ela.
A bióloga também falou sobre a importância da rede de apoio para conseguir manter uma gestação saudável e um bom vínculo com o filho. Para responder sobre isso, ela falou um pouco sobre o método da pesquisa, que contou com respostas da gestante e também de pessoas próximas à ela, como marido e família. “Em uma das questões questionamos sobre essa questão da rede de apoio. Descobrimos que é muito importante que essa gestante tenha uma rede de apoio. Pode ser um familiar, um amigo. Alguma pessoa que de fato possa dar esse apoio emocional para essa gestante, porque isso vai fazer muita diferença”, diz ela.
A pesquisa ainda observou o que acontece quando as gestantes não recebem essa ajuda. “No caso da primeira gestação, o que observamos é o aumento da ansiedade. O que faz todo sentido, porque de repente você está com um bebê na sua barriga. De repente ele nasceu, e agora? Como lidar com esse novo? Então tem uma série de questões que mexem com essa mulher, por isso é importante lidarmos com essa questão do pós-parto, porque ela precisa desse cuidado”, completou. Patrícia ressaltou, ainda, que isso não é uma regra, afinal, cada gestação é única, mas reforçamos mais uma vez: a rede de apoio é muito importante para uma gravidez saudável!
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Colocar um filho no mundo é um exercício para a vida inteira. E vamos falar a real? Não existe mãe, pai ou filho perfeitos. Não fala que você não vai errar durante a maternidade ou paternidade, porque você vai. Ao mesmo tempo, é importante fugir daquela obrigação de estar sempre expondo os seus erros como mãe ou pai para todo mundo.
Mas conforme seu filho vai crescendo, como fica essa relação entre os erros e os acertos? O sofrimento e a realização plena? A felicidade e a tristeza? A culpa e o alívio? E se a maternidade gera tanta culpa e dor, por que vale a pena? Esse é o tipo de pergunta que não tem justificativa. É tentar explicar o inexplicável: o amor de mãe e pai. Afinal, é com o amor e construção da parentalidade que os erros se transformam em acertos. E vice-versa.
Cada família tem a sua realidade e sabe o que é melhor para o filho no momento da criação. Em meio a esses erros e acertos, você vai encontrando aos poucos a sua forma de amar, cuidar e criar vínculos entre pais e filhos. Por isso, chegamos ao tema desta edição.
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