Publicado em 30/04/2021, às 13h36 - Atualizado às 14h23 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Vasilya Baimurzina e Valentina Baulina deram à luz Alyona e Gulsina na maternidade em Kizilskoye, na área rural da Rússia. O nascimento aconteceu há 38 anos atrás e só recentemente as duas descobriram que as filhas foram trocadas na maternidade. As famílias sempre acharam estranho que as crianças cresceram sem nenhum traço comum aos pais. Gulsina, de cabelo loiro, foi criada por Vasilya, de cabelos escuros e Alyona, de cabelos escuros, foi criada por Valentina, que é loira.
Depois de anos especulando que as filhas possivelmente não eram biologicamente deles, Vasilya e Valentina concordaram em fazer um teste de DNA. O exame acabou revelando que as garotas haviam sido trocadas na maternidade, 38 anos atrás.
“Aos 12 anos, ouvi conversas pela primeira vez entre meus pais de que eu supostamente não era filha deles”, disse Alyona ao programa norte-americano NTV, como apontado pelo TheSun. “Então encontrei informações sobre quem poderiam ser meus pais reais e fui visitá-los”, completou.
Vasilya recorreu ao programa para obter ajuda com o teste de DNA depois de se recusar a acreditar que Gulsina não era filha dela. Quando os resultados saíram, os quatro começaram a chorar e as meninas, já com 38 anos, conheceram as mães biológicas.
Depois de saber da história, Guslana, que acreditava ser irmã de Guslina, disse que já suspeitava que a garota não era irmã biológica dela .“Gulsina era loira desde o nascimento e eu sou morena”, disse ela ao site 74.ru. “Vimos que ela não era como nós, mas não demos importância a isso. Porque meu pai também teve um filho loiro no primeiro casamento. E minha mãe tinha irmãs com cabelos loiros na família. Mas corriam rumores de que uma bela estava crescendo aqui e uma escura em outra aldeia. Minha mãe não queria acreditar, porque sempre considerou Gulsina filha dela”, completou.
As duas famílias decidiram ser amigas e manter um relacionamento afetuoso. Apesar disso, Alyona, que agora é uma empresária e zeladora da escola de Gulsina, está exigindo £ 96.589, cerca de R$ 724.000 do Ministério das Finanças da Rússia, como indenização por tudo que aconteceu.
A atual gerente do hospital, Alla Vasilyeva, apresentou um pedido oficial de desculpas às mulheres antes da primeira audiência em 27 de abril, mas disse que os funcionários envolvidos na época não estavam mais vivos. Ela também disse que não tinha certeza de como os crachás das bebês poderiam sido retirados e recolocados incorretamente.
Vasilyeva explicou que os bebês recebem etiquetas na frente das mães após o parto. “E essas etiquetas não são retiradas antes da alta. Portanto, para ser honesto, é difícil para mim sequer imaginar como isso poderia acontecer, em que estágio”, pontuou. O advogado deles, Vyacheslav Kurilin, disse que nenhum indivíduo foi apontado como culpado. “Ao mesmo tempo, acredito que tanto as filhas quanto as mães devem receber uma compensação por danos morais”, acrescentou.
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