Família

Acabar com a violência é a primeira coisa que crianças brasileiras mudariam no mundo, segundo estudo

Crinças de 4 anos até jovens de 18 responderam a pesquisa - Getty Images
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Publicado em 11/11/2020, às 09h14 - Atualizado às 09h17 por Maria Laura Saraiva, Filha de Laise e Carlos


Imagina ter o poder de mudar algumas coisas no mundo. Quais seriam as suas três escolhas? Essa mesma pergunta foi feita pela organização Dia de Doar Kids e Umbigo do Mundo para 450 criançasespalhadas por todo o Brasil, a partir dos 5 anos. Embora a expectativa da maioria dos pais fosse receber respostas infantis e voltadas para o próprio dia a dia, o resultado mostrou que os pequenos podem ser muito mais sensíveis e preocupados com problemas de ordem universal, como saúde e educação.

Crinças de 4 anos até jovens de 18 responderam a pesquisa(Foto: Getty Images)

Segundo os pesquisadores, a primeira resposta dadas pelas crianças tende a ser sobre algo que elas têm medo ou receio de que aconteça. Entre as cinco conclusões mais faladas estão “acabar com o coronavírus”, “melhorar a educação”, “acabar com a violência”, seguido por “melhorar a saúde” e “aumentar a reciclagem/ menos lixo e desperdício”. A Dar de Doar explica que são todas questões concretas e visíveis, que costumam aparecer principalmente no noticiário.

A segunda resposta também mostrou temas gerais como segurança e educação, além da saúde, que ficou novamente em primeiro lugar na lista. Algumas preocupações mais próximas começaram a surgir, como “melhor infraestrutura”, “melhor saneamento básico”, “menos desemprego” e “menos abusos sexuais”, o que pode ser um reflexo da experiência vivida por essas crianças na vida pessoal e nos bairros onde moram.

Veja o ranking geral com as respostas das crianças (Foto: Divulgação)

A terceira coisa que os pequenos mudariam no mundo é o fim da “desigualdade social”, seguido por “Mais empatia/ compaixão/ amor ao próximo”. As respostas de modo geral tiveram um tom mais abstrato e altruísta, com as crianças pedindo por “mais solidariedade”, “mais respeito  e tolerância” e “mais felicidade”.

Além disso, a opinião dos pequenos também se mostrou influenciada pelo estado onde eles moram. Enquanto no sudeste a maior parte das crianças considerou melhorar a educação como prioridade, no norte e nordeste eles pediram o fim da violência. Já no centro-oeste, por exemplo, as respostas foram pedindo para que a fome acabasse; no sul, para a preservação do meio ambiente.

Sobre o prêmio Dia de Doar Kids 2020

As incrições podem ser feitas até 15 de dezembro (Foto: Divulgação)

Para ensinar famílias e crianças sobre a importância da gentileza e da doação, a organização montou a Dia de Doar Kids. Todas as escolas públicas e privadas do Brasil podem concorrer ao prêmio 2020. Para isso, basta se inscrever com um projeto que engaje os alunos na causa solidária que escolherem através do link disponível na plataforma até o dia 15 de dezembro de 2020.

As campanhas vencedoras receberão o Prêmio Dia de Doar Kids, em 3 categorias:

– Campanha Mais Criativa, premiando a criatividade de comunicação na solução/estratégia da campanha, na forma de comunicação e na implementação;

– Campanha Mais Engajadora, premiando o envolvimento de pessoas, considerando a habilidade em mobilizar professores, alunos e famílias, organizações e parcerias assim como canais/veículos de comunicação;

– Campanha Mais Transformadora, premiando a transformação social na capacidade de impactar a realidade da própria escola, a realidade das famílias de alunos e colaboradores e das organizações/comunidade no entorno da escola

Escolas públicas e privadas podem participar! (Foto: Divulgação)

“O Prêmio Dia de Doar Kids 2020 Escolas cria uma aproximação com as escolas para mostrar que cada pequeno gesto pode fazer muita diferença. E traz um convite desafiador: mobilizar a comunidade escolar, ser o exemplo e participar”, diz Marina Pechlivanis, da Umbigo do Mundo, idealizadora da Plataforma Dia de Doar Kids. “De gesto em gesto, podemos mudar os hábitos e criar novos rituais, inspirando as crianças para que sejam cidadãs e cidadãos mais solidários, generosos, gentis — que saibam dividir ao invés de apenas somar; que saibam distribuir ao invés de apenas acumular; que saibam doar ao invés de apenas ter — atitudes transformadores que giram e geram novas e valorosas economias e sociedades”, finaliza.

Seminário Internacional Pais&Filhos

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