Publicado em 20/01/2019, às 19h26 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h37 por Isabella Zacharias, Filha de Aldenisa e Carlos
Mônica Figueiredo é mãe de Antonia. Agora, diretamente de Portugal, ela continua falando sobre suas reflexões na maternidade. Vem conferir o que ela disse sobre as soluções que os filhos encontram para a vida:
“Nós, adultos, temos a pretensão e a mania de achar que sabemos de tudo, quando, na realidade, estamos interrompendo nossos filhos. Pensa nisso!
Na nossa missão de educar os filhos, sempre achamos que estamos fazendo o melhor. Né? Hã hã. Desculpa aí qualquer coisa, mas a real é que só tenho uma certeza: erramos muito mais do que acertamos. Nossa sorte, o que nos salva, é que as crianças são fortes, resistentes! Resistem a nós e nos amam assim mesmo. Esse é o milagre. Essa é a bênção!
Ontem a Veridiana, filha da minha amiga Lica, fez 15 anos. Chamou a turma de amigos para irem em casa tomar sol, piscina, farrear. Nada demais.
Falei isso mesmo? Nada demais? Kkkk. Quando junta um bando de adolescente na explosão de energia, tudo é sempre pouco, óbvio. Mas não é deles que quero falar. Fui para lá ficar com meu afilhado. Foquei nele. Um ano de idade, amarradão na irmã e nos amigos, mas é um bebê, né? Não dá para largar lá com a galerinha. Fiquei com ele brincando na sala de brinquedos. E aí que, na calma, só a gente, vendo ele brincar, super na dele, minha cabeça viajou muito. Cara, como os bebês são espertos!
E como a gente fica interrompendo eles o tempo inteiro, pensa nisso. Como a gente atrapalha! Adulto é invasivo demais. A gente acha que “sabe” tudo. Afe, que pretensão… Como ontem eu estava de bobeira, só observando, consegui enxergar. Que sorte a minha! A velha diferença entre olhar e ver.
A porta para o jardim estava aberta. Ele podia ir e voltar à vontade. Uma hora, meio sem querer, ele bloqueou a tal porta com um carrinho grandão, tipo um andador. O “certo” seria eu rapidamente levantar e desbloquear a porta, né? Tipo impulso: resolver o problema. Partir para outra. Atropelar! Mas percebi que ele estava de boa. Então esperei.
Ele ficou lá, de pé, analisando a situação. Fez várias simulações, traçou uma tática. Tentativa e erro. Foi virando o carro maior que ele e, depois de uns 15 minutos, conseguiu! Ele ficou tão feliz que começou a bater palmas para ele mesmo. Fiquei tão comovida…
Mas, mais que isso: aprendi uma lição. A gente não deixa essas criançasem paz. A gente não está dando espaço para que elas criem as soluções delas, que podem ser ( fatalmente serão) muito diferentes das nossas. E TUDO BEM! Isso que é rico. Que é a maravilha das maravilhas. E aí lembrei de Antonia, com uns cinco anos, no avião, lendo, fazendo as coisas dela, e eu lá, chata, puxando assunto, até que com toda a paciência do mundo ela me disse: “Mãe, deixa eu pensar”. Pois é.”
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