Publicado em 14/12/2020, às 07h37 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Em 2020, vivemos momentos de muitas mudanças e aprendizados, principalmente na educação. Um dos maiores desafios foi o processo de alfabetização nas aulas online e também o retorno gradual das crianças às escolas. Em tempos de pandemia, os professores precisaram driblar a distância e usar os mais diversos recursos e estratégias para facilitar o aprendizado e manter os alunos interessados.
Na segunda-feira, 7 de dezembro, a Pais&Filhos e o Colégio Visconde de Porto Seguro se juntaram para uma conversa sobre a alfabetização em tempos de pandemia. Durante o bate-papo, com apresentação de Andressa Simonini, filha de Branca Helena e Igor, a Diretora Institucional do Fundamental I, Luciana Gomes, mãe de Arthur, e a professora do 1º ano do Fundamental I, Renata Miranda, tiraram as principais dúvidas sobre o assunto, além de darem dicas de ouro para todo o processo.
“O sistema de escrita é super complexo. A humanidade mesmo levou milhares de anos para construir esse código e as crianças quando entram em contato com esse mundo precisam reinventá-lo para conseguir ler e escrever as primeiras palavras”, comenta Luciana Gomes. “Mas, mais importante do que o processo de alfabetizar, decodificar palavras e letras, na verdade, é o motivo pelo qual nós alfabetizamos. O processo vai muito além. Essa criança precisa hoje ler, compreender, interagir e interferir no mundo e com o mundo”, explica.
Para um primeiro momento, Renata definiu a organização das atividades como algo essencial na alfabetização. “É importante pensar no planejamento das atividades, propostas, desafios adequados para a faixa etária, lúdicas, com um tema disparador, objetivos claros, recursos visuais, sonoros e com dinâmicas que garantem o espaço para que as crianças participem ativamente das aulas”, explica.
Já para as crianças que apresentam dificuldades ao longo do processo, a diretora contou qual foi a estratégia seguida pelo colégio durante a pandemia. “Nós mantivemos as propostas das atividades coletivas e em grupos também dentro desse ambiente virtual. Quando as crianças saíram por causa da pandemia, elas não tinham ainda muitos vínculos formados com estes grupos. Tivemos a preocupação que elas mantivessem esse contato mesmo com tão pouco tempo de convivência no colégio”. Aos poucos, também foi importante se adequar às questões da faixa etária para que o aprendizado fosse mais eficiente e eficaz: “Reduzimos e passamos a trabalhar em menores grupos, além de manter os encontros individuais. A questão individual é um ponto muito importante, que precisa ser visto e acompanhado muito de perto no processo de alfabetização, porque exige intervenções delicadas para que essa criança possa avançar”.
Sobre a parceria, Renata reforçou a importância da via de mão dupla durante este desafio: “No início, nós estávamos vivendo algo muito novo, então a parceria de diálogo, de respeito entre os pais, escola e professores é fundamental, sempre. É importante a gente falar de acolhimento em relação às crianças, mas também acolher essas famílias com o que fazer nessa nova realidade”. Por fim, a professora deu a dica de ouro sobre como incentivar a alfabetização: “É importante não escolarizar a casa. O que a família pode fazer é oportunizar a situação de leitura e escrita em um momento gostoso que possam fazer juntos. Então, o importante é fazer algo prazeroso e que a família aprecie, como montar playlists musicais, procurar receitas, sempre de acordo com a dinâmica da família”, conclui.
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