Publicado em 13/07/2022, às 09h25 por Redação Pais&Filhos
A diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) irá se reunir durante esta quarta-feira, 13 de julho, a fim de decidir sobre o pedido de autorização para o uso emergencial da vacina Coronavac em crianças de 3 a 5 anos. O imunizante fabricado pelo Instituto Butantan é liberado para o uso emergencial no Brasil desde 17 de janeiro de 2021, para pessoas a partir de 18 anos. O mesmo passou a ser aplicado em criança e adolescentes de 6 a 17 anos em janeiro deste ano, 2022.
A princípio, conforme aponta reportagem do jornal Folha de S. Paulo, o pedido do instituto, feito em 2021, era para usar as doses em crianças a partir de três anos. Porém, a Anvisa afirmou que, naquele momento, não haviam dados suficientes que servissem para liberar a vacinação nessa faixa etária.
Já em março de 2021, o Instituto Butantan fez uma nova solicitação para aplicar o uso da Coronavac em crianças de 3 a 5 anos. No entanto, os especialistas da agência reguladora concluíram no mês seguinte que as informações ainda continuavam sendo insuficientes e solicitaram a submissão de mais dados que complementassem sobre os estudos em andamento. Sendo assim, desde então, houveram diversas regiões entra Anvisa, o Instituto Butantan e as entidades médicas para debater sobre a inclusão da faixa etária na bula da Coronavac.
Com o aumento do número de casos da variante Ômicron, cerca de 1.544 de crianças entre 0 e 11 anos morreram infectadas pelo vírus da Covid-19 desde o início da pandemia. Isso acontece por ser o último grupo etário a ser vacinado em relação aos outros, sendo o mais vulnerável também. Por esse motivo, Marina Helou, deputada Estadual em São Paulo pela Rede Sustentabilidade, juntamente com Dr. Renato Kfouri pediatra infectologista e presidente do Departamento de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, falam sobre a importância da imunização e como a falta dela pode afetar a vida de outras pessoas.
De acordo com as estimativas as mortes poderão chegar até 4.081, considerando o crescimento diário de crianças infectadas. Além disso, esse aumento representa ser cinco vezes maior em relação a internações na UTI (A Unidade de Terapia Intensiva).
Apesar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter aprovado a vacinação de crianças entre 5 a 11 anos contra a Covid-19, ainda há propagação de notícias falsas em relação ao assunto, gerando receio nos pais sobre a eficácia e segurança sobre o imunizante. Com isso, apenas 21% das crianças nessa faixa etária receberam a primeira dose da vacina, de acordo com o relatório da Fiocruz. Esses resultados impactam a saúde pública e o retorno seguro das crianças às escolas.
De acordo com esse contexto, uma sugestão é que haja ações articuladas e campanhas a favor da vacinação e da informação, priorizando os territórios mais vulneráveis. Para garantir que os direitos das crianças ao acesso seguro à educação, saúde e convivência social. A vacinação tem um grande papel de cidadania, quando pensado de maneira coletiva. Leia aqui a matéria na íntegra.
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