Publicado em 16/07/2020, às 15h15 por Maria Laura Saraiva, Filha de Laise e Carlos
A atriz Patrícia Lucchesi, de 44 anos, ficou conhecida nos anos 80 quando estrelou o comercial do “Meu Primeiro Sutiã”. Recentemente, porém, ela vem se dedicado a uma causa muito diferente: a inclusão de pessoas autistasna sociedade. A luta começou quando Patrícia, aos 17 anos, engravidou de Mateus, que foi diagnosticado com o transtorno aos três anos de idade. Desde então, a atriz e psicóloga vem compartilhando a sua história para ajudar outras famílias.
“Quando ele começou a apresentar características eu nem conseguia notar. Era o meu primeiro filho! Engravidei muito cedo. Estudei muito o que é era ser mãe, o que era ter um filho, mas nada sobre o TEA”, falou Patrícia em entrevista para a Quem. “Ele tinha hiperatividade, quebrava objetos, não tinha contato visual e falava pouco. Chegou a falar até ‘mamãe’, mas depois dos sete anos, nunca mais falou. Eu não sabia o que estava acontecendo. Até que foi dado o diagnóstico. O do Mateus é o nível mais grave. Eu pensava: ‘O que vai ser do meu filho quando eu não estiver mais aqui?’. Esse foi o meu primeiro medo. Comecei a correr atrás então do desenvolvimento dele, de sua inclusão social e de conhecimento específico para poder lidar com essa nova realidade. Precisei de terapia para lidar com o diagnóstico e enfrentar o momento de luto pela perda do filho idealizado que toda mãe tem”, descreveu a atriz.
Criando o filho sozinha, sem a ajuda do pai, a atriz acabou se formando em psicologia para entender melhor a condição de Mateus, hoje com 27 anos. Nos últimos meses, Patrícia compartilhou nas suas redes sociais as dificuldades de que está tendo durante a quarentena – tanto financeiramente, quanto por conta do TEA do filho. “Não sou rica como algumas pessoas acreditam e me encontro em uma situação difícil, não é de hoje. Estou batalhando para pagar supermercado”, contou ela sobre o período de isolamento. “Me preocupei porque foi uma mudança repentina de rotina com o confinamento e as mudanças precisam ser gradativas no autismo. Expliquei a situação de forma simples e direta, permiti caminhadas curtas ao ar livre, deixei ele mais com o tablet ouvindo música, que ele ama… Também coloquei vários frascos de álcool gel pela casa e sempre que ele os utilizava, o elogiava falando que estava cheiroso. E ele adorou. Usar a máscara é mais complicado”, completou a psicóloga.
Sem atuar já há 10 anos, Patrícia não acha que se afastou da carreirasó pelo filho, mas sim para aguardar “algo muito bacana”, segundo ela. “Tive e tenho uma carreira artística muito linda e maravilhosa. Sou muito grata. Mas dei um tempo nela e não me arrependo porque fui atrás de um outro grande sonho que era estudar. Sou uma pessoa muito feliz e realizada. O autismo não é fim de uma história. É um recomeço. Posso dizer que o Mateus me salvou”, confessou Patrícia Lucchesi.
Bebês
Nomes femininos raros: veja opções chiques e únicas para meninas
Bebês
Nomes americanos femininos: mais de 1000 opções diferentes para você se inspirar
Família
Gêmeas siamesas falam sobre relações íntimas após uma assumir namoro
Família
Foto raríssima: Wagner Moura pousa com filho e esposa depois de ser premiado
Bebês
Nomes japoneses femininos: 304 opções lindas para você conhecer
Gravidez
Isis Valverde posta foto grávida ao lado de amiga e faz declaração: "Alegria transborda"
Família
Bartolinite: o que é a bola inchada na vagina e como tratar a infecção
Bebês
180 nomes femininos diferentes: ideias de A a Z para você chamar a sua filha