Publicado em 12/04/2021, às 11h36 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
A babá do menino Henry Borel, Thayná de Oliveira Ferreira, se apresentou no início da tarde desta segunda-feira, 12 de abril, para prestar um novo depoimento sobre o caso. Dessa vez, os agentes querem saber os motivos pelos quais ela omitiu as agressões sofridas pelo menino por parte do padrasto no primeiro depoimento. Uma troca de mensagens entre ela e a mãe do garoto, Monique Medeiros, que veio a público recentemente, mostrou que as duas já haviam conversado sobre o tratamento que o padrasto, Dr. Jairinho, dava ao garoto.
Thayná chegou 16ª DP (Barra da Tijuca) por volta de 12h15 para prestar o depoimento. O delegado Henrique Damasceno chegou alguns minutos depois, às 13h, para colher o depoimento da babá, como apontado pelo UOL.
Segundo as investigações, a babá ocultou algumas coisas na primeira vez que falou com a polícia, já que não mencionou nada a respeito das conversas que teve com Monique Medeiros sobre as agressões. A Polícia Civil só conseguiu acessar essa conversa após usar um software israelense que ajudou a desbloquear o aparelho e encontrar mensagens que já haviam sido gravadas.
O promotor Marcos Kac, responsável pelo Caso Henry, disse em uma entrevista dada à CNN na última quinta-feira, 8 de abril, que a prisão de Thayná de Oliveira Ferreira não é necessária para as investigações, apesar de ter ocultado algumas informações no primeiro depoimento. “A mãe da criança não desconhecia as agressões anteriores e nos dá a certeza que ambas mentiam”, disse ele. “A babá na verdade presta um crime de falso testemunho. Ela pode a qualquer tempo se retratar, que é isso o que o Ministério Público quer que ela possa fazer e contar exatamente tudo aquilo que ela sabe”, completou.
Ele garantiu, ainda, que no caso da morte de Henry, a babá não teve nenhum envolvimento. “Ela tem uma participação de menor importância, tanto que ela tomou as providências que ela entendeu, que foi comunicar a mãe. Isso aí está nos prints das mensagens”, explicou.
A equipe pretende, agora, falar com a babá para que ela dê um novo depoimento. “Mas independentemente, eu acho que o inquérito está se encaminhando para o seu término, e não vai alterar a verdade dos fatos e nem qual vai ser o desfecho final em relação a esse bárbaro homicídio”, completou. Ele disse, ainda, que agora a investigação vai procurar entender os motivos que fizeram a babá dar um falso testemunho no início da investigação e que tipo de pressões ela poderia estar sofrendo. “Não é necessário a prisão dela para nenhum ato de investigação, ela simplesmente pode vir a colaborar com todos os elementos de provas que já temos”, acrescentou.
A Polícia mostrou mensagens entre a mãe de Henry Borel, Monique Medeiros e a babá da criança, Thayna de Oliveira. A empregada descreveu à mãe (em tempo real) as agressões que a criança foi submetida pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho (afastado do Solidariedade) no dia 12 de fevereiro.
As agressões aconteceram em um quarto do apartamento do condomínio Majestic, onde o Vereador e Monique viviam no Rio de Janeiro. A conversa diz que o menino e o padrasto ficaram trancados por alguns minutos em um cômodo do apartamento, com o som da TV alto.
A criança, segundo o G1, depois mostrou para a babá hematomas e contou que levou uma banda (uma rasteira) e chutes, além de reclamar de dores no joelho e na cabeça. Na representação ao Ministério Público estadual, a polícia indica estar diante de um homicídio duplamente qualificado por tortura e por emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
“Nós encontramos no celular da mãe prints de conversa que foram uma prova extremamente relevante, já que são do dia 12 de fevereiro e o que nos chamou a atenção e que era uma conversa entre a mãe e a babá que revelava uma rotina de violência que o Henry sofria. A babá relata que o Henry contou a ela que o padrasto e pegou pelo braço, deu uma rasteira e o chutou. Ficou bastante claro que houve lesão ali. A própria babá fala que o Henry estava mancando”, disse o delegado Henrique Damasceno.
O caso veio à tona durante a investigação da perda da criança, quase um mês depois, em outro episódio de violência dentro da casa do casal – o laudo da morte aponta sinais de violência e só os três estavam no apartamento. Nesta quinta-feira, 8 de abril, o padrasto e mãe foram presos e vão ser indiciados por homicídio duplamente qualificado, segundo informações da TV Globo.
“A mãe não comunicou a polícia, não afastou o agressor de uma criança de quatro anos. Ela esteve em sede policial, prestando depoimento por 4 horas, dando uma declaração mentirosa e protegendo o assassino do próprio filho. Ela aceitou esse resultado. Ela se manteve firme ao lado dele, mantendo uma versão absolutamente mentirosa”, apontou o delegado. Você pode ver a troca de mensagens na íntegra clicando aqui.
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