Biel conta sobre o início da carreira: “Colocavam na minha cabeça que minha mãe me roubava”
O cantor Biel, durante uma participação em um podcast, desabafou sobre o início da carreira como cantor
Resumo da Notícia
- O cantor Biel participou de um podcast
- Ele contou sobre o início da carreira
- Biel disse que foi induzido a acreditar que os pais o prejudicavam
Durante uma participação no podcast “Inteligência Ltda”, o cantor Biel, de 26 anos, relembrou o início de sua carreira musical, e também contou que, naquela época, chegou a ser induzido que os pais estavam o prejudicando e que estava sendo roubado pela própria mãe.
“Cara, eu estava trabalhando tanto que não tinha tempo para pensar em nada, era osmose, eles falavam, eu fazia. Já entrei no entrosamento tão grande, que eles falavam e para mim era lei. Eles tinham 90% [dos lucros que obtinha] com o digital, eu não era assalariado, mas eu tinha 10% do meu digital”, disse Biel.
Ele relembrou que quando assinou o primeiro contrato musical, tinha acabado de completar 18 anos, e falou sobre: “Assinei [o contrato], já era maior de idade, não tenho como falar que foi safadeza, eu que fui imaturo e muito ignorante […] Então você está vendendo música, fechando com gravadora, fechando com empresário, está assinando a sua vida, o seu tempo, a sua arte, está assinando com alguém e não tem conhecimento… Então, [eu], filho de uma advogada, filho de um DJ que já vivia… Eu assinei numa época de revolta, era muito independente para pedir a opinião dos meus pais, era muito autossuficiente, cheio de si, cheio de certezas.”
“Meu pais não tinham o espaço para falar comigo, eu não dava, e não tinha [como], as pessoas criaram barreiras, [falaram] que meu pai era a pior pessoa do mundo, que a minha mãe me roubava, era isso que colocavam na minha cabeça”, falou. Ele explicou que a mãe dele era a responsável por comercializar seus shows, mas por influência de outros, retirou ela dessa função.
“Minha mãe vendia meu show, então o cara que quis vender [falava]: ‘a mãe dele faz tudo errado’. Botava na minha cabeça: ‘a sua mãe tá viajando’. Para quê? Para conseguir vender ele. Então eu falava: ‘mãe, [você] não vai fazer mais não, eu vou deixar aqui agora… saca?”, finalizou.