Publicado em 07/04/2021, às 05h15 por Maria Laura Saraiva, Filha de Laise e Carlos
Você sabia que nesta quarta-feira, 7 de abril, é o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola? A data, criada desde 2016 reforça (ainda mais!) sobre a importância de conscientizar sobre o assunto. Uma parte ‘decepcionante’ da criação dos filhos é observar como eles podem ser cruéis e injustos com outras crianças – ainda mais quando as vítimas estão dentro das nossas casas. Essas interações com os colegas e amigos são importantes para o desenvolvimento socialno geral, mas é importante agir se você notar algo de errado. Felizmente existem várias maneiras de abordar o problema – e essa é a melhor fase para mudar o comportamento de alguém.
Uma consequência da pandemia na vida das crianças foi a perda de parte da interação social. Como mãe ou pai, você pode achar que o comportamento do seu filho está estranho, mas a verdade é que ele não está em um ambiente bom para a socialização. Embora os encontros virtuais tenham ajudado com o contato entre os colegas da escola, a gente sabe – não é a mesma coisa. Então antes de continuar a lista pensando que seu filho pode ter algum problema, saiba que é normal que ele esteja mais retraído durante esse período.
Muitas vezes os nossos filhos ainda não sabem bem o que significa ter um amigo; e nem o que é a amizade. É cada vez mais comum encontrar crianças que se aproximam de outras apenas por terem um gosto em comum, como “nós dois gostamos de Legos”. É seu papel perceber com quem seu filho está passando o tempo e como é a relação entre eles, se existem intimidação, hierarquia ou até violência. Conhecer crianças novas pode ser exatamente o que ele precisa para construir sua autoconfiançae aprender como é ter amigos de verdade.
Se você ainda está preocupado que seu filho esteja sofrendo bullying, saiba que a primeira atitude deve ser ensiná-lo a se expressar de maneira mais direta possível. É importante, porém, diferenciar o que é “ser objetivo” do que é “ser grosseiro”. Enquanto o primeiro é um elemento de defesa, o segundo pode piorar ainda mais a situação. Algumas coisas a serem ensinadas são:
A objetividade vai além do bullying: ela pode melhorar e muito a expressão do seu filho para outras situações. Falar abertamente vai ajudar com que ele tenha mais confiança nas suas ideias e opiniões.
Outra questão importante a se considerar é que seu filho pode estar mais vulnerável do que a média em relação ao bullying. Isso não significa que ele seja culpado pelo comportamento dos outros, mas sabemos que existem algumas características que tornam as crianças mais propícias a sofrer ataques, incluindo baixa confiança, passividade e traços físicos. Se seu filho tem alguma característica que o torna alvo de ‘zoação’ dos colegas, ajude-o a se defender e converse com ele sobre isso.
Seu filho está na escola, onde as habilidades sociais se desenvolvem rapidamente e o ciclo de amizade muda em um piscar de olhos. As interações dessa fase estabelecem uma base para os próximos anos, assim, quanto mais positivas elas puderem ser, melhor será para ele. Por isso, se você acha que não está conseguindo ajudar seu filho, é hora de entrar em contato com a equipe de apoio da escola.
Foi demonstrado em pesquisas sobre bullying que mudar o comportamento de uma criança não vai fazer diferença se a escola não se propor a alterar sua dinâmica para que as intimidações não aconteçam. Entre em contato com o colégio e veja o que eles oferecem como apoio extra.
Desenvolver as habilidades sociais pode ser essencial para que crianças com dificuldades aprendam e pratiquem a convivência. Porém, se a interação com os colegas não ajudou seu filho como você gostaria, talvez seja hora de levar o assunto até um profissional de saúde mental. Embora seja raro que crianças desenvolvamdepressão, é possível que alguma experiência negativa tenha resultado em quadro mais complexo de baixa autoestima. Nesse caso, a terapia pode ser o melhor remédio.
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