Vacina contra H1N1: Saiba quem faz parte dos grupos de risco
A campanha de vacinação começa dia 30 deste mês na rede pública
Vimos em nossas redes sociais que muitas leitoras têm dúvidas sobre como é a vacina contra o vírus H1N1. Por isso, preparamos essa matéria para esclarecer algumas dúvidas.
Para começar, Renato Kfouri, pai de Mariana e Luciana, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações explica que a vacina é segura, aplicada em diversos países e feita de vírus inativos.
A vacina oferecida pelo SUS nos postos de saúde e centros de vacinação é a trivalente. A vacina protege contra a Influenza A H1N1, Influenza A H3N2, e a Influenza B (subtipo Brisbane). Ela costuma fazer efeito entre 2 a 3 semanas.
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A imunização também está disponível em clínicas particulares, que costumam oferecer ainda a vacina quadrivalente. Os preços podem variar em cada estabelecimento.
Grupos de Riscos
Na rede pública, serão vacinados os grupos considerados de risco:
– Profissionais da saúde;
– Grávidas em qualquer idade gestacional e puérperas (até 45 dias após o parto);
– Crianças entre 6 meses e 5 anos;
– Adultos com 60 anos ou mais;
– População indígena;
– Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis;
– Pessoas portadoras de doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias.
-População privada de liberdade;
-Funcionários do sistema prisional;
Contraindicações
A vacina não é recomendada para pessoas alérgicas a ovo e para quem teve reações anafiláticas à imunização em anos anteriores. As pessoas com imunodepressão, seja natural ou medicamentosa, precisa receber orientações do próprio médico.
Prevenção
Para prevenir a gripe H1N1 é fundamental: que as mãos sejam lavadas com frequência; usar lenço descartável para a limpeza no nariz; cobrir a boca quando tossir ou espirrar, evitar tocar os olhos, nariz ou boca; não compartilhar talheres, pratos, copos ou garrafas; deixar os ambientes ventilados; evitar contato com pessoas que apresentem os sintomas; adotar hábitos alimentares saudáveis.