Publicado em 15/03/2022, às 08h30 - Atualizado às 10h35 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
O câncer de colo do útero é o terceiro tumor mais comum em mulheres, ficando atrás apenas do câncer de mama e do colorretal. Infelizmente, no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença é a quarta causa de morte na população feminina. Quando o problema é descoberto durante exames de rotina e precocemente, as taxas de sucesso são altas se tratado logo no início.
Pensando justamente na incidência da doença e na demora do diagnóstico, foi criado o março lilás, campanha que visa conscientizar sobre esse câncer e lançar uma luz na importância da prevenção.
Apesar da doençapoder aparecer em qualquer idade, é mais comum em mulheres que já se encontram na menopausa. Para tirar as principais dúvidas sobre o assunto, conversamos com a Ginecologista e Obstetra pela Febrasgo, Dra. Fernanda Pepicelli.
Quando falamos em câncer de útero, falamos da doença no corpo uterino. “O útero pode ser dividido em três camadas: endométrio (camada mais interna do útero que se espessa todo mês, e se não ocorre a fecundação ela se “desfaz” e afina novamente formando a menstruação). A camada muscular e também a parte mais externa, fina, como se fosse uma capa de proteção, que a maioria dos órgãos possuem. Podemos ter câncer em todas essas localizações”, explica a especialista.
Durante as relações sexuais, por exemplo, é fundamental o uso de preservativo para diminuir o risco de infecção pelo papilomavírus. Durante a infância e adolescência, a vacina contra o HPVé recomendada para meninas de 9 a 14 anos e também para meninos de 11 a 14 anos.
Fernanda Pepicelli reforça também sobre ter hábitos saudáveis no dia a dia como forma de prevenção, além dos exames de rotina. “É importante ter hábitos de alimentação saudável, acompanhamento de rotina com seu médico de confiança adequado”.
Em um primeiro momento, é possível notar o corrimento vaginal amarelo com um odor forte, além de sangramentos menstruais irregulares, após a relação sexual, e após a menopausa, e dores na região abaixo do ventre. Já quando a doença está mais avançada, a mulher pode sentir dores pélvicas fortes ou na região lombar, anemia e alterações para urinar e intestinais.
Como forma de tratamento, a prevenção é, sem dúvidas, a melhor opção. Mas, em estágios iniciais e com os cuidados certos, a taxa de cura á alta. As opções são: procedimentos cirúrgicos, quimioterapia, radioterapia e ainda a braquiterapia, um tipo de radioterapia interna na qual é tratado dentro ou próximo do órgão afetado.
Assim que o diagnóstico for dado, a especialista reforça a importância de agir o quanto antes. “É essencial buscar por um médico cirurgião oncoginecológico da sua confiança para prosseguir com o planejamento adequado do tratamento”, conclui.
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