Cão é adotado por empresa e ganha crachá de funcionário após ser devolvido pelo dono

Em Guararema, município localizado no estado de São Paulo, um cão ganhou um emprego – com direito até a crachá! – no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) da cidade depois de ter sido devolvido para um abrigo de animais apenas um mês depois de ter sido adotado por uma pessoa.

Chamado de Assis, o cachorro é um pet de estimação superdócil e ativo. Agora no novo emprego, o cão tem ajudado muito os pacientes do CAPS onde “trabalha”: brinca, faz carinho e auxilia as pessoas em tratamento a desenvolverem e estabelecerem noções de vínculo por meio do afeto, responsabilidade e cuidado com aquele animal.

Assis é tão funcionário do CAPS que, inclusive, participa de reuniões importantes entre os profissionais que trabalham no local. Além de tudo, ele é determinado e não “brinca em serviço”: quem está com ele todos os dias garante que ele circula por toda a área do centro e presta atenção em tudo o que acontece ao redor dele.

A ideia de adotar um pet para fazer parte do dia a dia da equipe do CAPS e seus pacientes já era antiga – e a devolução de Assis para o abrigo onde vivia antes de ser adotado pela primeira vez foi o estalo para que o projeto se tornasse realidade, adiado por algum tempo por causa da pandemia do novo coronavírus.

Jéssica Falco, assessora de saúde mental e coordenadora do CAPS não resistiu ao ver a publicação contando a história de vida do cãozinho e decidiu que era o momento de trazer um animal de estimação para circular pelo centro e alegrar o dia a dia de pacientes e trabalhadores do local. Com o nome completo de “Assistente”, Assis virou o xodó de todos.

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“Fizemos algumas adaptações, mas ele fica solto por aqui”, explica Jéssica, que contou que toda a rotina mudou após a chegada de Assis. “Todo mundo fica de olho nele e ele fica onde ele quer”. Dessa maneira, o pet de estimação circula por todos os cantos e se faz presente ativamente de reuniões, processos terapêuticos e dos grupos formados pelos pacientes. “Tudo o que ele ficar quietinho e puder participar, ele participa”.