Caso Henry Borel: Monique Medeiros deixa a prisão e ministério público recorre a decisão da Justiça
A justiça liberou Monique Medeiros da prisão, no entanto, ela será monitorada por tornozeleira eletrônica e a decisão impedirá a mulher de ter contato com outras pessoas sem ser parentes
Resumo da Notícia
- Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, deixa a cadeia na última quinta-feira
- Ela seguirá em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica
- A Juíza do caso diz ter ficado preocupada com as ameaças que Monique recebeu na cadeia
Na noite da última terça-feira, 5 de abril, Monique Medeiros, mãe do menino Henry, deixou a cadeira no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Pela manhã desta quarta-feira, 6 de abril, a mulher colocou a tornozeleira eletrônica na Coordenação de Monitoramento Eletrônico para cumprir a prisão domiciliar.
A decisão foi da 2° Vara Criminal, no entanto, Monique tem medidas cautelares. Ao sair da cadeia, mãe do garoto estava de calça jeans e camiseta branca e foi acompanhada pelo advogado até um carro particular. A mulher não poderá voltar para a antiga residência e local onde o crime aconteceu.
A mulher está proibida de conversar com qualquer pessoa, exceto parentes e advogados. Ela também não poderá fazer publicações em redes sociais. Essa de isso está substituindo a prisão preventiva por monitoração eletrônica. A juíza do caso, Elizabeth Machado Louro, falou sobre preocupação das ameaças que Monique estava sofrendo na cadeia, “não favorece garantia da ordem pública”.
A decisão de Elizabeth vai contra a recomendação do Ministério Público. O promotor do caso, Fábio Vieira dos Santos, falou que a mulher não poderia ser beneficiada pois ela é uma das responsáveis pela morte do próprio filho. O ministério ainda alega que irá recorrer.
Sobre o caso Henry Borel
Henry Borel tinha 4 anos quando morreu, no dia 8 de março de 2021. Segundo denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, o garoto foi vítima de torturas por parte do vereador e padrasto, Dr. Jairinho. A mãe responde por homicídio triplamente qualificado, por conta de tortura e coação de testemunhas.