Publicado em 18/04/2021, às 07h46 - Atualizado às 07h52 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Dr. Jairinho, vereador que está sendo investigado pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos, agora também é suspeito de agredir e torturar outras duas crianças, filhas de ex-namoradas que ele teve. As informações estão sendo apuradas pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima e pela 16ª Delegacia da Barra da Tijuca.
De acordo com a CNN, um dos casos mais recentes de violência contra crianças que o dr. Jairinho cometeu veio à tona na última ssexta-feira, 16, quando uma ex-namorada do vereador contou que o suspeito agrediu seu filho quando ele não havia completado 3 anos de vida. Hoje, o menino tem 8.
O relato conta que dr. Jairinho “colocou um papel e um pano na boca dele” e “disse que ele não poderia engolir”. Logo depois, ele teria colocado a criança deitada no sofá e então “ficou em pé no sofá e apoiou todo o peso do corpo no menino com o pé”. Também existem suspeitas de que Jairinho teria dopado a mãe momentos antes de começar a torturar a criança. Durante a denúncia, o menor contou que em conseguiu fugir e tentou acordá-la, mas ela não se mexia.
As agressões não pararam por aí. De acordo com a vítima, Jairinho teria continuado a agir de maneira violenta depois que o menino fugiu e tentou alcançar a mãe. Segundo consta no relato, o vereador pegou a criança e a levou até o estacionamento. Depois, “colocou um saco plástico” na cabeça dela e começou a dar voltas com o carro.
Ainda na sexta-feira, a ex-namorada contou no depoimento o que pode ser mais um caso de violência contra a criança. Em 2015, dr. Jairinho saiu para levar o menino para uma casa de festas e retornou dizendo que o menino havia machucado o joelho. Após uma consulta médica, constataram que a criança quebrou o fêmur.
A primeira denúncia de agressões contra crianças foi feita por outra ex-namorada de Jairinho, uma dona de casa de 31 anos. Ela contou que o vereador levou a filha para um lugar “onde havia uma cama e uma piscina e que neste lugar afundava sua cabeça embaixo d’água”. Assim como no segundo caso de agressão, existem suspeitas que essa ex-namorada também tenha sido dopada.
Essa ex-namorada conta que decidiu não tomar um comprimido que dr. Jairinho deu para que ela dormisse e flagrou o vereador segurando sua filha “pelos braços enquanto estava em pé no sofá”. Hoje com 13 anos, a menina costumava chorar todas as vezes que via o suspeito. Depois, “a resistência dela se tornou mais séria, sendo que [a criança] chorava muito e chegava a vomitar de tanto nervoso”.
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