Publicado em 07/04/2021, às 09h04 - Atualizado às 09h17 por Camila Montino, filha de Erinaide e José
Monique Medeiros e Dr. Jairinho que estão sendo investigados no caso do menino Henry, de 4 anos, contrataram equipes de profissionais especializados em redes sociais para publicarem versões dos dois sobre a morte do menino. O perfil do Instagram foi criado com o nome do garoto, com a descrição de que tem o objetivo de ‘esclarecer a verdade’ sobre a apuração do caso.
Henry Borel Medeiros, de 4 anos, faleceu na madrugada de 8 de março, mas as circunstâncias ainda não foram esclarecidas. Segundo O GLOBO, nas últimas semanas, 18 fotos de Monique com o filho na praia, na cama e na piscina foram publicadas. “Eu já perdi o que tinha de mais importante na minha vida. Estou nos braços de Deus”, dizia uma das legendas.
“Você é o melhor filho que uma mãe poderia ter. Teve a melhor família que poderia ter. Você só conheceu o amor”, escreveu em outra. “São em tempos de incerteza que a nossa fé se fortalece”, publicou em uma terceira. Porém, todas as publicações foram apagadas na última sexta-feira, 2 de abril.
Já na manhã desta terça-feira, 6 de abril, novas publicações foram feitas com vídeos de relatos de quatro supostas testemunhas. Nas imagens, as pessoas aparecem com os rostos cobertos e rebatem as acusações feitas por uma ex-namorada de Jairinho em depoimento prestado na 16ª DP (Barra da Tijuca), na investigação do caso Henry.
Outras publicações foram feiras, em uma, com cerca de 500 comentários, diversos internautas criticaram a mãe e o padrasto de Henry Borel. “É um perfil de Instagram que vai esclarecer a verdade? Com esses depoimentos que não querem dizer absolutamente nada?”, escreveu uma mulher. Muitos dos internautas usam a hashtag #justiçaporhenryborel.
O pai de Henry Borel, de 4 anos, foi ouvido novamente pela Polícia Civil da 16ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro. Leniel Borel, apontou contradição nos depoimentos prestados à polícia pelo padrasto Dr. Jairinho, e a mãe da criança Monique Medeiros, no apartamento onde mora o casal na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio.
De acordo com informações do UOL, a defesa do pai do garoto afirmou que ao chegar no hospital Barra D’Or —onde Henry deu entrada sem vida—, ouviu de Monique Medeiros que Jairinho já estava ao lado da criança quando chegou ao quarto do casal e encontrou Henry no chão.
A versão do casal apresentada para à polícia, Jairinho e Monique disseram que os dois estavam assistindo televisão e acabaram dormindo. Então, por volta das 3h30 de 8 de março, a mãe disse que que acordou e despertou o namorado —que foi ao banheiro— e se dirigiu para o quarto do casal encontrando o filho caído no chão com pés e mãos gelados e os olhos revirados. Monique ainda afirmou que chamou Jairinho no quarto e então, levaram Henry ao hospital.
A contradição levou Leniel Borel a querer prestar um novo depoimento à polícia para apresentar a versão. De acordo com advogado do pai, Leonardo Barreto, na madrugada de 8 de março, Leniel falou com a polícia apanas paga agilizar o processo de encaminhamento do corpo do menino para o IML [Instituto Médico Legal], por isso, não apresentou versões para uma investigação. A defesa de Jairnho e Monique foi procurada pelo UOL, mas até o momento, não enviaram uma resposta sobre a divergência das versões apontada pelo pai do garoto.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro passou a tratar o vereador e médico Dr. Jairinho e a namorada, Monique Medeiros, como investigados pela morte de Henry Borel, de 4 anos, que não resistiu no dia 8 de março, conforme informações dadas à UOL.
A investigação da morte do menino Henry, que aconteceu no dia 8 de março, pode avançar mais na próxima semana, com o laudo da reprodução simulada realizada na quinta, 1º de abril, no aparamento de Dr. Jairinho e Monique Medeiros. A polícia considera o casal como sendo investigado pela morte da criança.
Na quinta, por mais ou menos quatro horas, os peritos encenaram no apartamento que fica na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, o que pode ter acontecido na madrugada do dia 08 de março. O laudo deve sair em aproximadamente uma semana e os resultados vão determinar o rumo que o inquérito vai tomar.
O agente Nelson Massini, explicou que um boneco com tamanho e peso semelhantes ao de Henry foram usados durante as simulações para testarem as possíveis causas das lesões que foram apontadas na autópsia. O laudo do médico legista descreve que a criança sofreu: “Múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores, infiltração hemorrágica na parte frontal, lateral e posterior da cabeça, grande quantidade de sangue no abdômen, contusão no rim e trauma com contusão pulmonar”.
As simulações de quinta levaram em conta os depoimentos com as versões da mãe e do padrasto e analisaram as hipóteses de quedas acidentais no quarto dele, que são:
Massini contou em entrevista ao G1: “A pericia vai aceitar , quer dizer, incluir a possibilidade de as lesões serem compatíveis com a queda de alguma dessas alturas que estão sendo analisadas , ou não. Nós estamos trabalhando entre um acidente, como causa jurídica um acidente, e uma violência, portanto um homicídio”. E continuou: “O diferencial está na ação do objeto. Um é objeto passivo, a criança caiu sobre o solo. E no homicídio, o objeto provavelmente foi na direção da criança, que poderia ser um contundente qualquer da casa, ou as armas naturais, soco, chute, mordida, e assim por diante, aquilo que a gente classifica como arma natural”
Dezessete testemunhas já foram ouvidas pelo delegado que comanda as investigações, incluindo o casal Monique Medeiros, mãe de Henry e o padrasto, o vereador Jairo Souza Santos Junior, conhecido como Dr. Jairinho. Ambos prestaram depoimento no dia 18 de março como testemunhas, mas agora estão sendo tratados pela polícia como investigados pela morte da criança.
A reprodução simulada realizada na quinta, não contou com a presença deles, as únicas pessoas que estavam no apartamento quando o menino faleceu. A defesa alegou que não tinha hábil e que eles estão abalados emocionalmente, Monique em depressão profunda, estaria em tratamento.
A investigação também procura por mensagens trocadas entre o casal na madrugada e na manhã do dia 08 de março. Ainda não tem uma data para prever a conclusão da perícia dos telefones da mãe e do padrasto do menino Henry, já que a polícia vai precisar usar uma técnica que permite recuperar mensagens que foram apagadas dos dispositivos.
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