Publicado em 22/03/2021, às 06h49 - Atualizado às 14h55 por Camila Montino, filha de Erinaide e José
Neste último domingo, 21 de março, o Fantástico mostrou o interior do apartamento onde Henry Borel, 4 anos, morava com a mãe Monique Medeiros, e o padrasto, Dr. Jairinho. O programa também teve acesso a mensagens trocadas entre os pais logo após o menino passar o fim de semana com o pai, Leniel.
Henry Borel, de 4 anos, faleceu na madrugada de segunda-feira, 8 de março, após ser encontrado pela mãe caído em um dos quartos. Nas mensagens trocadas entre Leniel e Monique no fim de semana em que o menino passaria com o pai, a mãe demostrou preocupação com a reação do filho na hora de voltar para casa.
Monique deixou o menino com o pai no sábado, dia 6 de março. Em seguida, ela mandou mensagem para o ex-marido explicando que Henry estava fazendo natação, escolinha de futebol e judô, e que ainda estava pensando em matricular o filho no teatro. O pai responde: “Tudo ótimo! Acho muito legal!”.
Na mensagem seguinte, Monique comenta ao ver a foto do filho brincando com amigos: “Fico feliz que esteja bem”. Já no dia seguinte, domingo 7 de março, a mãe mandou mensagem para o ex-marido às 15h30. “Lê [Leniel], como vocês estão? Já estou apreensiva desde a hora que acordei. Porque ele não vai querer vir embora”, escreveu.
Leniel responde: “Olá Nique. Estamos brincando” e em seguida envia risadas. O pai ainda tenta animar Monique. “Vai querer sim, tenho conversado com ele que tem escola, futebol, mamãe com saudade”, escreveu. Os dois então combinaram a hora de o menino voltar para casa da mãe.
Monique ainda volta a escreve: “Só não aguento o choro para não vir. Me desestabiliza totalmente. Fico muito, muito triste”. Em seguida, em outra mensagens com o ex-marido no dia que o menino voltaria para casa (dia 8 de março, na segunda-feira), a mãe desabafa sobre o choro do filho. “Quando puder trazer me avisa. Vai ser uma choradeira sem fim mesmo”, escreveu Monique.
O pai ainda fala que se sente mal por passar apenas o fim de semana com o filho. “E o pior é que ele mexe com o meu psicológico falando que fico pouquinho com ele”, escreveu Leniel. Monique continua a conversa: “Acordo mal, fico mal, fico horrível”.
“Calma, estamos no processo”, diz o ex-marido, se referindo a separação com Monique e a divisão da guarda do filho. Às 18h50, minutos antes do menino chegar em casa, Monique escreve: “Hoje será uma noite difícil. Sempre que ele chega é assim. Eu parei a minha vida para estar ao lado dele e não adianta. Eu sei o que passo diariamente”.
E continua: “Uma criança de 4 anos desestrutura a gente, mas não pode comandar”, completa a mãe. Por fim, Monique termina dizendo: “Temos que ser firmes, fazer o nosso melhor”.
Ao ser questionado sobre a reação do filho para voltar para casa da mãe, Leniel diz que acreditava que Henry chorava por não estar acostumado com a nova rotina. “Eu acho que não era a questão do condomínio, na minha cabeça era pelo processo de separação, um novo lar, novo ambiente com um padrasto”, afirma o pai.
Desde o dia da perda de Henry, Jairinho e Monique só voltaram ao apartamento para pegar roupas e objetos pessoais. O casal se mudou para um condomínio na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, em janeiro deste ano. A reportagem mostrou alguns cômodos do apartamento.
Em depoimento à polícia, Monique disse que naquele dia ela colocou o filho para dormir no quatro do casal, e que ficou com Jairinho na sala assistindo uma série na televisão. Monique disse que o filho levantou três vezes naquela noite, por isso, para não incomodar a criança, eles decidiram ir para o quarto de hóspedes onde também tem uma televisão.
Em seguida, Jairinho diz tomou um remédio e acabou dormindo. Já Monique, diz que se recostou na cama que fica no quarto de hóspedes e cochilou. De acordo com o depoimento, por volta das 3h30 da madrugada, ela acordou com o som da TV, puxou o braço de Jairinho, que foi ao banheiro. Então, Monique disse que entrou no quarto e encontrou o filho caído no chão, com as mãos e pés gelados, os olhos revirados e inconsciente. A mãe chegou a fezer respiração boca-a-boca em Henry até chegarem no hospital.
Na tarde do mesmo dia, a polícia chegou a fazer uma perícia no apartamento de Monique e Dr. Jairinho. Mas, quando os peritos chegaram, uma funcionária do casal já tinha feito a limpeza do local. No laudo médico é relatado que a criança já deu entrada no hospital sem vida, sendo a causa uma hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente. A criança apresentava:
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