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Caso Henry: pedido de prisão da mãe e padrasto do menino deve acontecer em breve, diz advogado

Caso Henry: pedido de prisão da mãe e padrasto do menino deve acontecer em breve, diz advogado - Reprodução / Vídeo R7
Reprodução / Vídeo R7

Publicado em 31/03/2021, às 12h24 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo


Henry Borel, de 4 anos, não resistiu após chegar ao hospital com dificuldades para respirar, no dia 8 de março. O laudo do IML aponta que os ferimentos que resultaram na morte do garoto foram feitos por algum tipo de agressão grave. A polícia segue investigando o caso e descobriu, recentemente, um vídeo feito por câmeras de segurança do elevador no dia 7 de março, dia em que o pai do garoto o deixou com a mãe.

Caso Henry: pedido de prisão da mãe e padrasto do menino deve acontecer em breve, diz advogado (Foto: Reprodução / Vídeo R7)

No vídeo, é possível ver Dr. Jairinho e Monique Medeiro com a criança no elevador. Nas imagens, Henry aparece encolhido. Jairinho, então, tenta fazer carinho nele, mas o garoto nem sequer olha para o padrasto.  Aílton Barros, advogado de Leniel, pai do garoto, disse ao R7 que o vídeo é uma prova de como Henry ficava acuado e constrangido perto do padrasto. Ele também contou que acredita que não vai demorar para que a prisão do casal seja decretada.

Peritos voltam a investigar apartamento da mãe e do padrasto de Henry

A Polícia Civil da 16ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, voltou a analisar nesta última segunda-feira, 29 de março, o apartamento de onde o menino Henry Borel faleceu, no último dia 8. Peritos passaram cerca de quatro horas no condomínio, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e saíram no início da noite.

(Foto: Reprodução/TV Globo)

O garoto morava com a mãe, Monique Medeiros, e com o padrasto, Dr. Jairinho. De acordo com o G1, o imóvel ainda está interditado por ordem da Justiça, que atendeu a um pedido de investigadores para preservar o apartamento. Além da analise no imóvel, os policiais também investigam as imagens se segurança do local.

Os policiais vão ouvir depoimento dos funcionários do hospital para onde Henry foi levado esta semana. A polícia não conseguiu as imagens de câmeras de segurança do momento em que Jairinho e Monique chegaram com o menino à unidade de saúde, pois segundo o hospital, o monitoramento de câmeras estava em manutenção.

Entenda o caso Henry

Henry Borel, segundo o G1, não resistiu na madrugada da segunda-feira, 8 de março, na Barra de Tijuca, Zona Oeste do Rio. A causa ainda está sendo investigada pela Secretaria de Polícia Civil. No dia, o menino estava na casa da mãe, Monique Medeiros da Costa Almeida, e do padrasto, o vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho (Solidariedade).

No laudo médico é relatado que a criança já deu entrada no hospital sem vida, sendo a causa uma hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente. A criança apresentava:

  • Múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores;
  • Infiltração hemorrágica na região frontal do crânio, na região parietal direita e occipital, ou seja, na parte da frente, lateral posterior da cabeça;
  • Edemas no encéfalo;
  • Grande quantidade de sangue no abdômen;
  • Contusão no rim à direita;
  • Trauma com contusão pulmonar;
  • Laceração hepática (no fígado);
  • Hemorragia retroperitoneal.

O pai, no depoimento, contou que recebeu uma ligação de Monique às 4h30 pedindo que ele fosse até o Hospital Barra D’Or, porque o filho não estava respirando. Ela contou a Leniel que fez respiração boca-a-boca em uma tentativa de reanimar a criança.

Caso Henry Borel (Foto: Reprodução/ G1)

As médicas que atenderam o menino no hospital também foram ouvidas pela polícia e as três pediatras garantiram que Henry chegou sem vida ao local. A mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, vereador Doutor Jairinho, também realizaram os depoimentos e houve divergências entre eles.

Para a equipe médica que tentou socorrer o menino, a mãe dele disse que havia acordado após ouvir um barulho no quarto. Ao chegar no local, ela contou ter visto o menino caído no chão. Nesta primeira versão, que consta no Boletim de Atendimento Médico (BAM), eles encontraram o garoto gelado, pálido e sem poder de resposta. O padrasto chegou a pensar que o menino estava em parada cardiorrespiratória e a família foi para o Hospital Barra Dor, na Zona Oeste do Rio.

Já o padrasto contou alguns pontos diferentes. O primeiro ponto de divergência foi em relação ao barulho citado pelo casal na noite em que tudo aconteceu. Durante o relato feito à polícia, nem a mãe nem o padrasto mencionaram terem ouvido um barulho vindo do quarto da criança. Ela afirmou que acordou por volta das 3h30 com o barulho da TV ligada e foi ver o filho — quando o encontrou desacordado. Já o Doutor Jairinho contou que ele e a esposa estavam assistindo a uma série no quarto de hóspedes para não incomodar o sono do enteado e adormeceram. Quando Monique acordou, foi até o quarto do casal e encontrou Henry já caído, com os “olhos revirados e mãos e pés gelados”. Desde a perda do menino, os policiais estão ouvindo testemunhas para tentar desvendar o caso.

Polícia descarta participação do pai de Henry Borel no caso

A Polícia Civil descartou a participação de Leniel Borel, pai de Henry Borel, de 4 anos, no caso da criança, que não resistiu no dia 8 de março. A informação é de uma fonte da BandNews FM ligada à corporação.

De acordo com as informações, os investigadores têm a convicção de que é quase impossível que a morte tenha sido causada em um acidente doméstico, no quarto do menino, como a mãe, Monique Medeiros, disse durante o depoimento. A professora disse acreditar que o filho possa ter acordado, ficado em pé sobre a cama e se desequilibrado ou até tropeçado no encosto da poltrona.

Polícia descarta participação do pai no caso (Foto: Reprodução/ G1)

Segundo os responsáveis pela investigação, a queda da cama não provocaria lesões em todo o corpo, mas na parte que eventualmente tivesse tido contato com o chão. No laudo médico é relatado que a criança já deu entrada no hospital sem vida, sendo a causa uma hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente.

Um dos motivos para descartarem o envolvimento do pai no caso, são as imagens de câmeras de segurança, que mostram Henry bem após após o fim de semana, no dia 7 de março. Os policiais ainda descartam que a lesão no fígado – uma das causas da morte – tenha sido provocada antes do menino voltar para a casa da mãe e do padrasto, já que se já tivesse sido provocada antes, o menino iria apresentar dor nas imagens em que ele aparece abraçado com a mãe, ao subir para o apartamento.


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