Caso Henry: porta-retratos do apartamento da mãe e Dr. Jairinho teriam sido trocados após a perda do menino
Foram encontrados 3 porta-retratos desmontados dentro de uma sacola no quarto da empregada do apartamento da mãe de Henry Borel e Dr. Jairinho
Resumo da Notícia
- Foram encontrados 3 porta-retratos desmontados dentro de uma sacola no quarto da empregada do apartamento da mãe de Henry Borel e Dr. Jairinho
- No quarto do casal, tinham outras três imagens deles com o filho dela de 4 anos, que perdeu a vida na madrugada do dia 8 de março
- Os peritos suspeitam de que as fotos do casal foram trocadas por imagens de Henry após a perda do menino
Foram encontrados 3 porta-retratos desmontados dentro de uma sacola no quarto da empregada do apartamento da mãe de Henry Borel e Dr. Jairinho, do condomínio Majestic. No quarto do casal, tinham outras três imagens deles com o filho dela de 4 anos, que perdeu a vida na madrugada do dia 8 de março.
Os porta-retratos estavam dentro de uma sacola de uma rede de papelarias perto dos produtos de limpeza da lavanderia e foram vistos pelos policiais durante uma das perícias complementares na residênica, que podem durar até 30 dias, prazo da interdição judicial do local.
Os peritos suspeitam de que as fotos do casal foram trocadas por imagens de Henry após a perda do menino. Segundo eles, o cenário poderia ter sido montado para reforçar o depoimento prestado pelo casal de que a família vivia em harmonia. De acordo Monique, ela e Jairinho se conheceram durante um almoço de trabalho no Shopping Village Mall, na Barra da Tijuca, em agosto de 2020. Um mês depois, eles começaram a namorar e, em novembro, foram morar juntos e com o menino no condomínio.
Em fevereiro, Monique procurou uma psicóloga dizendo que o menino não queria ficar no apartamento com ela e o namorado e pedia para dormir com os avós maternos, na casa da família, em Bangu, também na Zona Oeste.
Entenda o caso Henry Borel
No fim de semana antes de perder a vida, Henry estava com o pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida, com quem foi a igreja e a um parque de diversões. O responsável deixou a criança no Majestic às 19h20m do dia 7 e, por volta de 3h30 da manhã, Monique e Jairinho disseram em depoimento ter acordado e encontrado o menino caído no chão, com mãos e pés gelados e olhos revirados.
Eles levaram a criança ao Hospital Barra D’Or, mas, segundo as médicas, o filho já chegou sem vida a unidade e com as lesões descritas em seu laudo de necropsia, que aponta hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente, além equimoses, hematomas, edemas e contusões.