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Caso Isabele: Justiça solta adolescente que matou a menina e mãe se revolta: “Estou indignada”

A mãe ficou indignada - Reprodução Arquivo Pessoal
Reprodução Arquivo Pessoal

Publicado em 09/06/2022, às 13h16 por Redação Pais&Filhos


A mãe de Isabele Guimarães Ramos, adolescente morta pela amiga com um tiro na cabeça em um condomínio de luxo, em Cuiabá, em 2020, diz estar indignada após a Justiça soltar na última quarta-feira, dia 8 de junho, a jovem que atirou na filha. “Estou indignada, surpresa, aflita. Minha filha não foi morta com uma arma de gatilho simples, mas uma arma que teve que ser municiada, alimentada e carregada. A atiradora era perita nisso”, disse Patrícia Ramos, mãe de Isabele.

A mãe ficou indignada (Foto: Reprodução Arquivo Pessoal)
A mãe ficou indignada (Foto: Reprodução Arquivo Pessoal)

Por maioria, a 3ª Câmara Criminal do TJMT (Tribunal de Justiça de Mato Grosso) desclassificou a sentença anterior da jovem, que era de delito como homicídio doloso, quando há a intenção de matar. A classificação do crime foi mudada para homicídio culposo, quando não tem intenção de matar, mas há negligencia, imperícia ou imprudência, que pode levar a morte. O Ministério Público Estadual (MPE), pode recorrer da decisão.

“Isabele foi morta sem qualquer chance de defesa. Desqualificar esse crime de doloso para culposo é inconcebível. Não vou me calar diante de tamanho absurdo”, falou Patrícia, desolada. A adolescente acusada foi solta com o alvará do juiz de primeira instância. Ela estava cumprindo pena de três anos no Lar Menina Moça, que fica no Complexo do Pomeri, na capital e ficou internada por 1 ano e 5 meses.

Relembre o crime

Na noite do dia 12 de julho de 2020, Isabele morreu após ser atingida por um tiro de pistola 380, que perfurou a narina e saiu pelo crânio dela. Ela tinha sido convidada pela amiga para fazer um bolo. As duas moravam em um condomínio de luxo em Cuiabá e Isabele estava acostumada a frequentar a casa da amiga.

A Polícia Civil concluiu que a arma foi disparada pela adolescente após peritos constatarem que o gatilho foi acionado e “no ato do disparo, o agente agressor posicionou-se frontalmente em relação à vítima, sustentou a arma a uma altura de 1,44 m do piso.”

O paida adolescente foi indiciado por quatro crimes, sendo um deles o de homicídio culposo. De acordo com a Polícia, o pai agiu com negligência e imprudência ao permitir que a filha pegasse a arma. Também foram indiciados a mãe, por omissão de cautela na guarda de arma de fogo, o sogro, por omissão de cautela na guarda de arma de fogo, e o namorado da autora do disparo, por ato infracional análogo ao porte ilegal de arma de fogo.


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