Publicado em 03/12/2020, às 08h14 por Letícia Mutchnik, filha de Sofia e Christiano
Nesta quinta-feira, 03 de dezembro, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) realiza a primeira audiência de instrução e julgamento do Caso Miguel, criança de 5 anos que não resistiu após cair do prédio de luxo em que a mãe, Mirtes Renata, trabalhava.
A audiência, que será conduzida pelo titular da unidade, o juiz José Renato Bizerra, acontece seis meses e um dia após a morte do menino, em 2 de junho, prevê o interrogatório de Sarí Corte Real, ex-patroa de Mirtes, que será acusada de abandono de incapaz, com resultado de morte. A sessão ocorre a partir das 9h, na 1ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital, no Centro do Recife.
“Estou bem esperançosa de que vai dar tudo certo, bastante confiante. Nesse momento agora é só rezar e pedir a Deus que seja feita a vontade dele”, disse Mirtes antes da audiência para a Jovem Pan.
A mãe disse ainda que está encerrando o ano sem motivo para comemoração como nos anos passados quando estava ao lado do filho. “Não tenho motivo nenhum para comemorar Natal e Ano Novo. Não tenho motivo para estar me confraternizando porque diante de tudo o que eu venho passando não vejo sentido em nada disso mais”, reforçou.
O que tem motivado Mirtes Renata é a data de início do curso de Direito que passou. “Eu só estou aguardando a faculdade definir a data do início das aulas. Vou seguir minha vida e estudar para me formar e ajudar outras pessoas”.
Miguel caiu do 9º andardo edifício Píer Maurício de Nassau, no bairro de Santo Antônio, no Centro do Recife, no dia 2 de junho. A queda aconteceu após a mãe dele deixá-lo com Sarí Corte Real para passear com a cadela da ex-patroa.
O menino quis acompanhar a mãe, então, pouco depois da tragédia, imagens do elevador do prédio mostraram Sarí Real junto de Miguel no elevador do prédio. Depois de convencer Miguel a sair do elevador quatro vezes, a primeira-dama desiste de acompanhar o garoto.
Ela então parece apertar o botão do elevador, deixando que a porta se fechasse com o garoto, sozinho, dentro. De acordo com as investigações da Polícia Civil de Pernambuco, Sarí então voltou ao apartamento, para continuar seu tratamento com uma manicure.
Ao chegar ao nono andar, Miguel abriu a porta corta-fogo do andar e seguiu pelo corredor. Ele pulou o peitoril da janela, colocou os dois pés na caixa de compressores e, já na área técnica, subiu na grade, momento em que uma peça se soltou e o menino caiu.
Na época, Sarí chegou a ser presa preventivamente um dia depois da morte, mas pagou fiança de R$20 mil, para responder ao processo em liberdade.
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