Caso Pavesi: Acontece julgamento de médico acusado pela retirada ilegal de órgãos do menino
O julgamento do caso do garoto que supostamente teve os órgãos retirados era pra ter ocorrido em outubro do ano passado. O menino morreu em abril de 2000 e o caso segue em andamento
Resumo da Notícia
- Paulo Pavesi morreu com 10 anos, após cair do prédio onde morava
- Supostamente, os médicos que cuidaram do garoto participavam de um esquema de tráfico de órgãos
- Segundo denúncias do ministério público, a morte do garoto não foi por morte cerebral, e sim, por retirada dos órgãos
Está marcado para esta segunda-feira, 18 de abril, o julgamento de um dos médicos acusados pela morte do menino Paulo Veronesi, em abril de 2000. Acontece que a acusação é devido a retirada ilegal de órgãos do garoto. A sessão ocorrerá no Tribunal do Júri de Belo Horizonte. O médico Álvaro Lanhez deveria ter tido o julgamento em outubro de 2021, porém, o processo foi adiado pois o médico dispensou 8 advogados da própria defesa.
No momento um defensor público e o advogado Luiz Chimicatti são a defesa do médico. Foi pedido um habeas corpus preventivo mas negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. O processo foi denunciado pelo Ministério Público, acusando o médico de um esquema de tráfico de órgãos com outros médicos.
Em janeiro do ano passado, dois médicos, José Luiz Gomes da Silva e José Luiz Bonfitto foram condenados a 25 anos de prisão. Outros médicos foram acusados na participação do caso. Sérgio Poli Gaspar, Celso Roberto Frasson e Cláudio Rogério Carneiros foram condenados em 1ª instância em 2014 mas a sentença foi anulada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais em 2016.
Sobre o caso Pavesi
Os médicos José Luís Gomes da Silva, José Luis Bonfitto, Março Alexandre Pacheco da Fonseca e Álvaro Lanchez foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio qualificado de Paulo Veronesi, um garoto que tinha 10 anos.
Os quatro médicos foram acusados de procedimentos incorretos no garoto, ocasionando da morte e remoção de órgãos do garoto, após Paulo cair do prédio da onde morava, torno de 10 metros. O exame feito no corpo mostrou que a morte cerebral foi forjada e o garoto estava vivo no momento que os órgãos foram retirados.
O ministro Ribeiro Dantas falou que não houve controvérsia a respeito das denúncias e reconhecidas. Tanto para o Ministério Público de Minas Gerais, quanto para as instâncias ordinárias, os médicos realmente tiraram os órgãos de Paulo, causando a morte do garoto.
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