Publicado em 01/02/2022, às 08h48 - Atualizado em 28/03/2022, às 07h14 por Redação Pais&Filhos
As gêmeasMckenli Ackerman e Kennadi Rue nasceram com síndrome de Down, em Middleburg, na Flórida, nos Estados Unidos. O caso é extremamente raro de acontecer e, por isso, deixou todos muito surpresos.
Em entrevista à rede local de noticias News4Jax, Savannah Combs de 23 anos de idade, mãe das meninas, contou que a gravidez foi monocoriônica-diamniótica, ou seja, as bebês dividiam a mesma placenta, mas estavam em sacos amnióticos diferentes. “Gêmeos mono/di como elas já é algo raro. E ainda com síndrome de Down é algo como uma chance em 2 milhões”, apontou.
O quadro é realmente raro e inclusive surpreendeu especialistas. “Para cada 1.000 gestações de gêmeos, cerca de duas terão pelo menos um bebê com síndrome de Down. No entanto, a chance de que a gravidez seja de gêmeos e de que ambos tenham síndrome de Down é de cerca de uma em 1 a 5 milhões”, disse Pamela Trapane, diretora médica do hospital infantil Wolfson, da Flórida, onde as meninas nasceram, ao portal Today Parents.
Em entrevista ao portal TODAY Parents, Savannah contou que teve a suspeita de que as filhas poderiam nascer com síndrome de Down durante a gravidez. Contudo, a mãe não fez testes para confirmar o diagnóstico por se tratar de exames muito invasivos e ter receio de sofrer um aborto espontâneo. “Eu não queria perder nenhum dos meus bebês. E iria amá-los da forma como eles são”, afirmou em um vídeo compartilhado no TikTok.
O exame mais comum para diagnosticar a síndrome de Down é o ultrassom morfológico do primeiro trimestre, que é realizado entre 11ª e 14ª semana de gestação. Ele indica quando há maior risco para alterações congênitas e síndromes genéticas, a partir de características, como o da translucência nucal. Se a chance de síndrome de Down nos bebês for muito alta, os pais tem a possibilidade de fazer a amniocentese- punção de uma amostra do líquido amniótico.
As gêmeas Mckenli Ackerman e Kennadi Rue nasceram dois meses antes da data prevista para o parto e ficaram cerca de seis semanas no hospital. Agora a família está em processo de adaptação frente à nova rotina e desafios com as bebês. “Elas frequentam fisioterapia e terapia ocupacional duas vezes por semana e estão prestes a começar a engatinhar”, falou a mãe.
Savannah faz uestão de compartilhar o dia a dia da filhas nas redes sociais, para mostrar as pessoas que que as meninas são como qualquer outro bebê. Porém, nem todos os internautas entendem isso. Em seu perfil no Facebook, Savannah contou recebeu a seguinte mensagem: “Eu não gostaria desses bebês, se os meus fossem assim, eles estariam prontos para adoção”. Em resposta, a mãe escreveu: “Ainda bem que eles não nasceram para você e nasceram para mim. Deus sabia o que estava fazendo ao dar esses bebês aos pais certos que os amariam de qualquer maneira. […] Sempre podemos ter outro bebê que é considerado ‘normal’, mas minhas duas meninas são normais aos meus olhos e vivem uma vida muito boa”.
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