Publicado em 18/06/2020, às 11h54 - Atualizado às 11h59 por Yulia Serra, Editora de conteúdo especializado | Filha de Suzimar e Leopoldo
Nesse período de isolamento social, várias escolas em todo o Brasil interromperam as atividades presenciais e passaram a oferecer os conteúdos online. Embora muitas mudanças impactaram a rotina das crianças, é fundamental manter uma certa organização para que elas entendam que este período não é férias e os estudos precisam continuar. Mas sem pressão, ninguém espera que você substitua o papel do professor, apenas estimule a criatividade e ajude a manter o ritmo para quando a escola retomar as atividades.
Consultamos Tatiane de Sá Manduca, psicóloga clínica, autora do livro Valida-te e mãe de Mateus para compartilhar algumas dicas que possam te ajudar a incentivar o seu filho nos estudos durante esse momento longe das salas de aula:
É importante montar um ambiente organizado e livre de distrações para manter a criança concentrada. “Ter um lugar para estudar é muito positivo para que ela mantenha a atenção e entenda que aquela hora ali é destinada para fazer essa atividade”, explica. Na escolha do ambiente, o melhor é evitar sala com TV ou que tem muita movimentação. Se possível, também vale usar uma escrivaninha ou mesa para realizar as tarefas. Cama não é uma boa opção.
Apoiar significa estar presente, mas não fazer tudo por ele. Muito pelo contrário, esse momento longe das salas de aula pode ajudar seu filho a entender que estudar é responsabilidade dele. “Essa consciência permite desenvolver a autonomia desde pequeno. É uma forma da criança respeitar o seu tempo e os pais também”, pontua. Além disso, com a ausência de professor, a criança pode se sentir perdida e uma figura adulta pode colaborar para incentivar esse hábito.
Ajude a criança a reorganizar a rotina, adequando a nova realidade às obrigações do dia a dia. É fundamental dar voz para seu filho nesse momento e envolvê-lo no processo, para que ele seja motivado a cumprir com o combinado. Isso significa destinar tempo para os estudos, mas também para o lazer. Tatiane justifica: “Nós já estamos vivendo com um relógio desregulado. Definir horários ajuda a criança a se sentir segura”.
As crianças estavam acostumadas a trocar experiências com os amigos da escola e essa mudança pode ser brusca. “Algumas estão sofrendo muito, porque eram apegadas aos colegas. Às vezes, tudo o que eles precisam é ver o amigo”, diz. Por isso, apesar de não estarem mais em contato direto, vale promover essa conexão por meio de aparelhos eletrônicos. Eles podem tirar dúvidas por meio de uma chamada de vídeo, por exemplo, ou até realizar a atividade em paralelo. Essa interação pode melhorar o humor e a produtividade.
Mesmo distantes fisicamente, é interessante manter uma relação de diálogo com a escola. No caso de dúvidas sobre um exercício ou até para compartilhar experiências, você pode conversar com algum professor ou responsável da instituição, “até porque depois dessa fase iremos exigir ainda mais da escola”, completa. Lembre-se que esse período é novo para todo mundo e essa troca pode ajudar os dois lados, agora e no futuro.
Não está sendo fácil e se nem os adultos conseguem entender a situação completamente, imagina as crianças. Por isso, não esconda os fatos. É importante manter o diálogo aberto em casa também para que seu filho possa tirar qualquer dúvida e se sentir confortável para expressar as emoções. “É em casa que as crianças aprendem a ter cada vez mais condições de adentrar ao mundo real. Elas percebem que algo mudou, o caminho não é esconder, mas validá-los”, opina.
Assim como é importante manter o ritmo dos estudos, é fundamental que as crianças continuem praticando exercícios físicos. Esse momento ajuda a manter a mente e o corpo saudáveis: “Essa atividade libera vários hormônios e é fundamental para regular o humor”. Use os espaços e objetos que têm em casa, ou até aplicativos para te ajudar nessa missão.
A criatividade é uma boa aliada nesse momento. Com tanto tempo em casa, as crianças ficam entediadas. Alguns jogos e desafios em família podem quebrar essa monotonia, além de ser uma grande fonte de aprendizado, sobre como trabalhar em grupo, lidar com a derrota ou vitória, e muito mais. “Muitas vezes, acreditamos que a criança só aprende por meio das aulas, mas o que confere o aprendizado pedagógico é justamente o jogo, filme ou história que contamos. O aprendizado está presente no dia a dia”, conclui.
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