Família

Conheça a família Politano Savioli: “Assim que um bebê chega, uma família também nasce”

Camila tem 7 meses - Bruno Marçal
Bruno Marçal

Publicado em 28/10/2018, às 19h15 - Atualizado em 08/11/2018, às 08h04 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo


A vida com filhos é uma viagem sem volta. No momento que a gravidez é descoberta, o mundo do casal se transforma em um piscar de olhos. Os filhos passam a ser pais, os pais passam a ser avós, e a casa ganha mais alegria, som e cores. Com a chegada de Camila, de 7 meses, a família Politano Savioli vivenciou todas essas mudanças e hoje tem uma rede de apoio cheia de carinho e cumplicidade.

Joyce e Gabriel se conheceram há 12 anos durante o Carnaval da cidade de Serra Negra. A amizade foi para São Paulo, se transformou em namoro e, mais tarde, casamento.

Ela sempre teve o sonho de ser mãe, mas acabou prorrogando a gravidez em meio à carreira e a vida de casal. Quando eles começaram as tentativas, não tiveram sucesso e precisaram recorrer aos tratamentos. “Os médicos falaram que a gente não podia mesmo ter filho. Eu cheguei até a perder as esperanças”, lembra Joyce.

Em 2010, o casal foi morar na China a trabalho e ficaram por lá durante um ano e meio. Pouco tempo depois de receber a notícia de que precisaria fazer uma inseminação artificial ou fertilização in vitro para ter filhos, Joyce ganhou um presente ao engravidar naturalmente. “Foi uma grande e linda surpresa. Como já tinha desistido e acreditei que não conseguiria ser mãe sozinha, por vias naturais, a Camila é um verdadeiro milagre”.

(Foto: Bruno Marçal)
A bebê nasceu no dia seguinte da mudança para o novo ap (Foto: Bruno Marçal)

O casal decidiu voltar ao Brasil para ter uma gestação tranquila, já que a comunicação com os médicos era mais complicada. Apesar da gravidez calma, Camila é animada desde a barriga da mãe. “Ela sempre pulou e mexeu muito no útero. Curtimos bastante essa fase, foi muito gostoso”, Joyce lembra.

Nasce um bebê, nasce uma família

A chegada de Camila foi uma reviravolta na vida de todos. Joyce e Gabriel decidiram morar em um novo apartamento e a bebê nasceu logo no dia seguinte à mudança. “Era uma casa nova, um lar novo, um bebê recém-nascido e uma rotina completamente diferente”, conta o pai.

Eles viveram aflições comuns de pais de primeira viagem, desde não saber como limpar o bumbum da bebê, até o medo de doenças. “Tivemos aquele baque no começo e o primeiro mês foi desesperador. A gente foi se conhecendo
como pais e entendendo a Camila aos poucos”. Mas assim que um filho chega, a família também nasce: eles perceberam a importância de ter uma rede de apoio e receberam muita ajuda das mães, Rita e Inez.

As avós dedicaram todo o tempo necessário para amparar a menina e os pais da melhor forma, desde os cuidados básicos com um recém-nascido, até o apoio para uma mulher que se descobre como mãe de um dia para o outro. “É muito importante ter por perto pessoas que dão atenção às mães também. Elas cuidaram muito de mim, deram todo o suporte e deixaram eu cuidar da bebê do meu jeito, com as minhas escolhas”, conta Joyce.

(Foto: Bruno Marçal)
Joyce não conseguiu amamentar (Foto: Bruno Marçal)

Em meio às dificuldades, ela também teve momentos de culpa. “A amamentação foi a parte mais difícil pra mim. Fiquei 3 meses na luta porque queria muito poder amamentara Camila, mas não deu certo. Quando aceitei isso, ela cresceu e se desenvolveu da melhor forma”. E para Rita, mãe de Gabriel, a maternidade é se doar além do imaginado, fazer concessões e abrir mão de suas vontades – como fez sua nora. “Ser mãe é muita renúncia também. Temos que abdicar de muitas coisas pelo bem dos filhos”.

Além da fase da amamentação, Joyce passou por dificuldades ao conciliar a maternidade com o trabalho, já que hoje existe uma cobrança social para que as mães sejam perfeitas, sem deixar de brilhar também em sua carreira. “É bem difícil porque a gente também se culpa. Julgamos muito essa necessidade que temos de trabalhar. Seria complicado conciliar tudo se eu não tivesse o apoio da família e essa disponibilidade, já que decidi não trabalhar em empresa”.

Parceria pra tudo

Há cerca de 6 anos ela abandonou o mundo corporativo e decidiu trabalhar como consultora Natura. No começo, vendia apenas na internet, mas passou a visitar salões de beleza e vender pessoalmente. Deu tão certo que ela abriu uma loja física para conseguir atender a todos e ter seu próprio negócio.

“Quando decidi deixar minha carreira em empresas para ser consultora, pensava na flexibilidade. Queria ter meu tempo, fazer meu horário e aproveitar ao máximo a primeira infância”. Joyce ficou em casa 6 meses, mas começou a sentir falta de ver pessoas. “Quem está muito habituado, acaba tendo a culpa de não conseguir trabalhar também. É a culpa inversa. Eu sofria, porque queria estar com minha filha e, ao mesmo tempo, estar no trabalho. Mas a cada dia que passa, tenho certeza de que foi a melhor escolha”. Hoje, sua mãe cuida da loja enquanto ela está em casa com a Camila, e Rita fica com a bebê quando ela precisa ir ao trabalho. Funciona como um verdadeiro time.

(Foto: Bruno Marçal)
Joyce está esperando o segundo filho (Foto: Bruno Marçal)

E a parceria se estende à toda família. “O Gabriel sempre esteve ao meu lado, fez mamadeiras à noite, trocou fraldas. Hoje, a gente compartilha muito. Tanto que a Camila é apaixonada pelo pai”. Para ele, o nascimento da filha foi a coisa mais bonita que já presenciou. “É uma descoberta, você não imagina que aquele sentimento de amor só vai crescendo cada vez mais”.

Isso porque, há algumas semanas, Joyce descobriu que está grávida novamente e que o amor não se divide, mas multiplica. “É como se eu estivesse ainda mais completa. Estou ansiosa porque a vida é uma eterna correria com filhos”. Mas existe coisa melhor? Para a família Politano Savioli, com certeza, não.

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