Publicado em 13/04/2021, às 08h22 - Atualizado às 14h34 por Letícia Mutchnik, filha de Sofia e Christiano
Em estudo publicado nesta segunda-feira, 12 de abril, na revista americana “The Journal of the American Medical Association (JAMA)“, os pesquisadores encontrados 2 anticorpos contra a covid-19 no leite materno das mães que já tinham tomado a vacina do novo coronavírus.
O que pode significar que ele é uma fonte de anticorpos da doença para os recém-nascidos, apesar desse resultado precisar de novos estudos mais específicos. Tendo em vista que essa pesquisa não garante que os bebês que foram amamentados com esse leite estejam protegidos do vírus.
Segundo Melissa Valentini, infectologista do Grupo Pardini, mãe de Giovanni e Luiza, as mulheres que tomaram a vacina da Pfizer produziram os anticorpos que passaram para o leite materno. “O que temos que ver com esse estudo é que ele foi realizado com a vacina da Pfizer, que é uma vacina a partir do RNA mensageiro. Então, não sabemos se esse resultado ocorreria com as outras vacinas, como a CoronaVac, que é uma vacina de vírus vivo inativado, e a vacina da Oxford, que é uma vacina de vetor viral”, pontua.
“Os anticorpos encontrados no leite materno dessas mulheres mostraram fortes efeitos neutralizantes, sugerindo um potencial efeito protetor contra infecção em bebês”, dizem os pesquisadores. Para chegar nesse resultado, os cientistas acompanharam 84 mulheres em Israel entre 23 de dezembro de 2020 e 15 de janeiro deste ano.
Todas elas receberam as duas doses da vacina da Pfizer-Biontech com o intervalo recomendado de 21 dias entre elas. As amostras foram coletadas antes e depois da imunização, para que pudessem ser comparadas. Os pesquisadores fizeram coletas semanais durante 6 semanas, a partir do 14º dia da primeira dose da vacina. Sendo coletadas nada mais nada menos do que 504 amostras de leite materno.
Nas amostras coletadas na primeira semana, 61,8% delas apresentavam os anticorpos IgA contra a covid-19, depois da segunda dose, 86,1% amostras continham esse anticorpo. No entanto, os anticorpos IgG permaneceram em um volume baixo nas primeiras semanas e só foi aumentar por volta da quarta semana, após a segunda dose do imunizante.
Entre as semanas 5 e 6, 97% das amostras de leite materno testadas apresentaram anticorpos contra o vírus. Já que a segunda dose da vacina é responsável por estimular o corpo a produzir um número maior de anticorpos, enquanto que a primeira dose ‘ensina o corpo’ a reagir à doença.
“Uma segunda questão é que houve a produção dos anticorpos no leite materno, que provavelmente foram passados para as crianças, mas não sabemos o grau de proteção desses anticorpos”, diz a médica do Grupo Pardini, que ainda conclui relembrando que ambas as vacinas que temos no Brasil, atualmente não são aprovadas para serem usadas em crianças, já que os testes nessa faixa etária ainda não foram finalizados.
O IgA, que segundo Melissa tem a função de proteção de mucoses, e o IgG, que apresenta uma proteção de mais longa luração, pela infectologista, foram os anticorpos estudados pela pesquisa. Mas o que são anticorpos, afinal? Bom, eles são proteínas do sistema imune e são uma das frentes de defesa do corpo contra doenças. Todavia, existem diferenças entre os anticorpos.
o IgA, por sua vez, protege contra infecções de membranas mucosas presentes na boca, vias aéreas e aparelho digestivo. Já o IgG é o principal anticorpo presente no sangue e age dentro dos tecidos para combater infecções.
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