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Covid-19: Vacina de Oxford tem 79% de eficácia para casos sintomáticos do vírus, diz estudo

A vacina de Oxford tem 79% de eficácia para casos sintomáticos do vírus - Getty Images
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Publicado em 22/03/2021, às 10h52 por Letícia Mutchnik, filha de Sofia e Christiano


A vacina da Universidade de Oxford em pareceria com a AstraZeneca teve 79% de eficácia na prevenção de casos sintomáticos da Covid-19, de acordo com comunicado da empresa e da universidade. Não só, mas entre pessoas com mais de 85 anos, a eficácia foi de 80%.

O imunizante se mostrou seguro e teve 100% de eficácia contra casos graves e àqueles que exigem hospitalização dos pacientes. Com os novos dados, a AstraZeneca deve solicitar autorização para uso emergencial nos Estados Unidos. No Brasil, a vacina teve o registro definitivo concedido há dez dias pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e já é aplicada desde janeiro.

Os dados mostram que, nos testes, a vacina conseguiu reduzir em 79% a proporção de casos sintomáticos que ocorreriam se as pessoas não tivessem sido vacinadas. Da mesma forma, significa que conseguiu evitar todos os casos graves da doença, além de hospitalizações no grupo vacinado que ocorreriam se as pessoas não tivessem sido vacinadas.

Os testes da fase 3 foram feitos com 32.449 voluntários nos Estados Unidos, no Chile e no Peru. Nessa fase, os cientistas analisam a segurança e a eficácia do imunizante em larga escala, normalmente é feita com milhares de voluntários. Assim como a maioria, a vacina de Oxford é dada em duas doses.

Nos testes, elas foram aplicadas com 4 semanas de diferença, mas outros ensaios, anteriores, mostram que, se as doses forem dadas com um intervalo de até 12 semanas, a eficácia da vacina pode ser ainda maior. O segundo intervalo (o de 12 semanas) é o que está sendo feito na vacinação no Brasil.

A AstraZeneca afirmou, na divulgação dos resultados da pesquisa, que não encontrou “nenhum risco maior de trombose” entre os 21.583 participantes que receberam pelo menos uma dose da vacina. Há cerca de duas semanas, a aplicação da vacina de Oxford foi suspensa em alguns países da Europa por causa de casos suspeitos de formação de coágulos após a vacinação.

Após uma análise, a agência de medicamentos da União Europeia concluiu que a vacina era “segura e eficaz”. A agência também disse que vai continuar a acompanhar e analisar os dados de vacinação no continente, mas que os benefícios da aplicação da vacina superam os riscos.

Na sexta-feira, 19 de março, a OMS divulgou um parecer afirmando que nenhuma relação havia sido estabelecida entre qualquer vacina contra a Covid e trombose. O diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu aos países que continuassem usando a vacina.

O que significa a eficácia da vacina?

A taxa de eficácia é um conceito que se aplica a vacinas em estudos e representa a proporção de redução de casos da doença contra a qual ela quer proteger entre o grupo vacinado comparado com o grupo não vacinado. Por exemplo: se uma vacina tem 79% de eficácia, significa que 79% das pessoas que tomam a vacina ficam protegidas contra aquela doença. A taxa mínima recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 50%.

A Pais&Filhos conversou com o infectologista Dr. Gerson Salvador, pai de Laura, Lucas e Luís, que explicou reforçou a importância do compartilhamento de informações e falou dos resultados positivos: “As planilhas com os dados ainda não estão abertas, então é importante esperar para ter uma compreensão geral sobre a vacina. Mas, saber que ela tem uma proteção de 100% para casos moderados e graves, e que do grupo que foi vacinado não teve nenhuma morte, é bastante alentador”.

Os testes da fase 3 da vacina de Oxford

A cada duas pessoas que receberam a vacina, uma recebeu um placebo (substância inativa) para servir de grupo controle. Nem os cientistas nem os participantes sabiam quem estava recebendo a vacina e quem não. As pessoas foram distribuídas de forma aleatória em cada grupo.

Dos 32.449 voluntários que participaram dos testes, 141 tiveram sintomas de Covid-19. Cerca de 20% dos voluntários tinham 65 anos ou mais, e cerca de 60% tinham comorbidades associadas a um risco maior de complicação para a Covid-19, como diabetes, obesidade severa e doenças cardíacas.

A vacina de Oxford é aplicada em 2 doses e é eficaz contra a variante brasileira do coronavírus (Foto: Getty Images)

Um estudo feito por pesquisadores brasileiros e da Universidade de Oxford divulgado na quinta-feira, 18 de março, apontou que as vacinas de Oxford e da Pfizer foram eficazes contra a variante brasileira do coronavírus, identificada pela primeira vez em Manaus.


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