Publicado em 01/02/2022, às 06h33 por Redação Pais&Filhos
Arthur é um menino que foi diagnosticado com retinoblastoma – câncer raro que a filha de Tiago Leifert e Daiana Garbin também teve – com menos de 6 meses ele precisou fazer várias sessões de quimioterapia. A mãe, Michele de Farias Brito, 45, contou com detalhes ao G1como foi o tratamento do filho.
A mãe notava que com 4 meses, ao tirar foto do filho o olho ‘ficava branquinho’, e depois de visitar 8 médicos, entre oftalmologistas e pediatras, ela conseguiu diagnosticar o retinoblastoma. Desde 2014, quando ele passou pela última quimioterapia, está com a doença sob controle.
O retinoblastoma é um câncer que atinge majoritariamente crianças com até 5 anos e pode levar, em casos mais graves, à perda dos olhos e da visão. No caso de Arthur, não foi necessária a retirada de nenhum olho – ele teve câncer nos dois. No entanto, ele perdeu a visão do esquerdo. Depois dos vários médicos que ela consultou para conseguir o diagnóstico em 2013, um deles, especialista do Instituto Nacional do Câncer (Inca) conseguiu identificar o problema.
“Vou te falar que foi bem difícil. Na época, eu fiquei muito desesperada. (…) Eu tinha muito medo de não conseguir. Mas eu me mantive firme”, conta Brito. O câncer se desenvolveu devido a uma mutação que ocorreu durante a gestação. Brito e o marido investigaram junto ao Inca o histórico familiar para entender se o retinoblastoma era hereditário ou não.
No caso deles, foi uma mudança genética, sem o fator familiar. Rodrigo Munhoz, médico oncologista do Hospital Sírio Libanês explica que é muito importante que os pacientes passem pelo exame: “Toda criança com o diagnóstico deve ter um interrogatório familiar para entender se tem outros casos na família e o ideal é fazer o teste genético buscando a mutação desse gene que se chama RB1”, explicou.
A mãe mantinha tudo anotado em um caderno, em 11 de novembro de 2013, Arthur fez a primeira quimioterapia no Rio de Janeiro, cidade onde mora até hoje. Graças às anotações, a família descobriu que um medicamento que o menino estava tomando fazia com que ele perdesse os movimentos.
“Eu fiz um caderno com tudo que ele tomava, anotava se tinha febre, quando ele começou o tratamento, quando começou as quimioterapias. Com esse caderno, por exemplo, eu descobri que a injeção que ele estava tomando dava alteração, que o garoto não conseguia nem se mexer por causa dela”, contou.
Menos de 1 ano depois da primeira quimioterapia, em 15 de outubro de 2014, Arthur passou pela última. Entre o início e o fim, o bebê chegou a ter uma trombose e precisou de um tratamento com heparina. A família conta que precisou aprender a dar a injeção para evitar os coágulos. Depois da última sessão até hoje, o menino cresceu em acompanhamento médico. É considerado curado.
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