Família

Crianças sobreviventes da Síria abrem o coração sobre sonhos para o futuro: “Um pouco de paz”

Crianças da Síria contam sonhos para o futuro - Reprodução / Fantástico
Reprodução / Fantástico

Publicado em 29/03/2021, às 08h23 - Atualizado às 08h28 por Camila Montino, filha de Erinaide e José


Em março de 2011, começou um dos maiores conflitos que ainda não terminou. Ao longo desses dez anos, na Síria, famílias que sobrevivem aos bombardeios e carregam histórias emocionantes. Neste último domingo, 28 de março, o Fantástico mostrou alguns relatos.

Crianças da Síria contam sonhos para o futuro (Foto: Reprodução / Fantástico)

No começo de 2020, antes da pandemia começar e antes da recomendação do uso de máscaras, a equipe de reportagem viajou à Turquia, onde vivem 3,6 milhões sírios. Mustafa Sahari, pai de Hamman, de 15 anos, conta o sufoco que a família passa após sofrer um ataque.

“Meu filho está nessa condição há quase 2 anos e meio, quase 40% do corpo dele está machucado, principalmente no rosto. Temos que voltar para Síria por necessidade, mas ele não quer, ele tem medo do sons dos aviões. O ataque aconteceu em uma escola, caiu uma bomba do céu e ele se feriu. O trauma que ele passa quando ouve o avião é muito difícil, ele até começa a tremer”, disse Mustafa Sahari.

Taha Al-Sawas, de 13 anos, também foi vítima de um bombardeio. “Meu nome é Taha, eu perdi meu pé durante um bombardeiro. Passei por diversas cirurgias mais ainda tenho um fragmento no fígado”, diz Taha. “O prédio caiu e ele ficou sobre os escombros, já faz 4 anos”, explica Yasmine Al-Salem, mãe do Taha.

O menino diz que gostava de ir a escola, mas gora ele evita frequentar devido as condições após o bombardeio. “Eu quero ir para escola, mas meus amigos me acham estranho, eles não gostam de mim, não me deixam jogar bola com eles”, diz Taha.

Um ano de dois meses depois, a Síria ainda está em isolamento devido a pandemia do novo coronavírus. Hamman já fez duas novas cirurgias. Taha ainda espera para retirar o fragmento do fígado e quer uma prótese mais moderna para a perna.

Agora, todas sonham em voltar a ter uma vida tranquila, apesar das mudanças. “Com medicina, ciência e solidariedade, todas resistiram. Mais que vítimas, elas são sobreviventes e com uma chance de viver a infância, começam a encontrar um pouco de paz”, diz o repórter Estevan Muniz.


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