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Defesa de pai de Henry diz que Monique Medeiros trocou filho por “vida de luxo”

Defesa do pai de Henry fala sobre carta de Monique Medeiros - Reprodução / Vídeo R7
Reprodução / Vídeo R7

Publicado em 27/04/2021, às 05h24 por Camila Montino, filha de Erinaide e José


A defesa do pai do menino Henry, Leniel Borel, falou sobre o novo posicionamento de Monique Medeiros, mãe do garoto, onde ela afirma em carta que foi manipulada e agredida por Jairinho. De acordo o advogado Aílton Barros, nesta última segunda-feira, 26 de abril, a declaração da mulher é ‘mentirosa’.

Defesa do pai de Henry fala sobre carta de Monique Medeiros (Foto: Reprodução / Vídeo R7)

Segundo informações do UOL, o advogado disse que Monique foi conivente com agressões contra o filho pois queria manter uma ‘vida de luxo’. “Ela vendeu o filho dela para a morte para desfrutar de uma vida que nunca teve. Ela vendeu o filho para ter uma vida de luxo”, disse Barros em entrevista ao Programa do Datena.

Aílton ainda relembrou do momento em que a mãe aparece levando o filho para o hospital. “Isso tudo é história da carochinha, para boi dormir, para contar ao Papai Noel. Ela participou da mentira descendo com o filho morto no elevador para levar ao hospital”, disse o advogado de Leniel.

Pouco depois da divulgação da carta de Monique, a defesa de Jairinho classificou a declaração da mãe como uma ‘peça de ficção’. “A carta da Monique é uma peça de ficção, que não encontra apoio algum nos elementos de prova carreados aos autos. Não há realidade no relato dela”, afirmou o advogado Braz Sant’Anna ao jornal O Globo.

Aílton Barros ainda disse que a mãe de Henry manipulou pessoas para encobrir o primeiro relato. “Ela manipulava os dois companheiros, a família dela. A mãe dela, Rosângela, sabia que o garoto era agredido pelo Jairinho e nada fez. A babá sabia também e nada fez. Todos sabiam. Foram manipulados por causa do dinheiro. Essa babá tinha três pessoas da sua família empregadas, todo mundo estava mamando na teta. Ela [Monique] não chorou. Ela troca a dor do filho pelo aplique, ou seja, ela mostra toda a sua vaidade. O pai logicamente chora demais, ele sente tudo isso aí, porque diversos desses comportamentos dessa senhora ele desconhecia”, disse.

Veja abaixo os principais trechos da carta da mãe de Henry:

  • “Eu estou sofrendo muito. Não há um dia que eu não chore pela morte do meu filho”
  • “Não mereço estar sendo condenada por um crime que eu não cometi. Nunca acobertei maldade ou crueldade em relação ao Henry”
  • “Nunca encostei um dedo nele, nunca bati no meu filho, eu fui a melhor mãe que ele poderia ter tido”.
  • “Eu não sabia, mas estava sendo manipulada durante todo o tempo”
  • “Meus pais são pessoas boas (…) temo pela vida deles”
  • “Eu tentava a todo custo me afastar e me desvincular dele (Jairinho), mas fui diversas vezes ameaçada, e minha família também”.
  • “Jairinho começou me pedindo para apagar muitas fotos do meu Instagram”
  • “Depois ele começou a pedir que eu parasse de responder mensagens de amigos homens”
  • “Depois ele começou a pedir que eu bloqueasse esses amigos”
  • “Ele (Jairinho) me ligava por dia pelo menos umas 20 vezes, colocou localizador no meu telefone e sempre pedia que eu mandasse foto”
  • “Jairinho começou a ter ciúme de eu ir na academia e até colocou gente para me seguir e tirar foto de mim malhando para saber com qual roupa eu estava indo treinar”
  • “Daí os ciúmes foram só piorando… e ele começou a ter muito do Leniel [ex-marido de Monique e pai de Henry]”
  • “Passei a ter crises de ansiedade com tantas cobranças e picos de pressão e ele começou a me receitar ansiolítico e remédio pra dormir (rivotril de 2mg e patz)
  • “Lembro de ser acordada no meio da madrugada, sendo enforcada enquanto eu dormia na cama ao lado do meu filho”
  • “Leniel disse que não queria que Jairinho desse abraços no Henry, porque ele tinha reclamado que o tio tinha dado um abraço muito forte e que tinha apertado ele demais”.
  • “Henry veio correndo até a cozinha uns 15 minutos depois que Jairinho chegou, dizendo que o tio tinha dado uma ‘banda’ nele e uma ‘moca’. Fui até a sala perguntar o que tinha acontecido e Jairinho disse que ele era um ‘bobalhão’, que segurou ele pelos braços brincando e passou a perna, mas que Henry nem caiu, pois ele estava segurando-o, aí Henry disse pra ele que ia contar pra mim e ele deu uma ‘moca’ brincando”.
  • “Comecei a notar que nas minhas taças de vinho, sempre havia um ‘pozinho’ branco no fundo (…) Um dia fui ao banheiro e quando voltei, peguei ele macerando um comprimido dentro da minha taça”.
  • “Quando fui sair ele tinha trancado as portas e escondido as chaves pra eu não sair. (…) Ele tomou meu celular da minha bolsa, me segurou bem forte pelos braços e me jogou no sofá, dizendo que eu não ia a lugar nenhum. Eu saí correndo para o quarto pra me trancar e ele veio correndo atrás, me pegou com mais força e me jogou na cama”.
  • “Ele deu uma joelhada na parede e começou a gritar dizendo que tinha sido eu (…) O médico perguntou a ele como ele tinha se machucado e ele mentiu, dizendo que tinha caído. Após esse dia, eu disse que iria embora, que ele era muito instável”.
  • “Falei que iria embora de novo, que não aguentava mais tanta humilhação e fui pegar minhas malas. Foi quando ele teve uma crise e começou a chutar minhas malas na sala, tomou minha bolsa e escondeu”.
  • “Corri para o quarto de hóspedes e me tranquei lá. (…) Ele começou a bater na porta, esmurrar a porta, gritar, xingar, até que ele arrombou a fechadura e conseguiu entrar no quarto e começou a gritar comigo, dizendo que só ia parar se eu tomasse remédio e fosse dormir no nosso quarto”
  • “Preciso prestar novo depoimento, pois fui orientada a mentir sobre a noite da morte do meu filho. Fui treinada por dias para contar uma versão mentirosa por me convencerem de que eu não teria como pagar por um advogado de defesa e que eu deveria proteger o Jairinho, já que ele se diz inocente”
  • “Só pude entender o relacionamento que eu estava vivendo quando fui presa e a maior perda e a maior pena que eu poderia ter em minha vida foi a morte o meu filho amado, Henry”.
  • “(Jairinho) ligou a televisão num canal qualquer, baixinho, ligou o ar condicionado, me deu 2 medicamentos que estava acostumado a me dar (…). Logo eu adormeci, acho que nem chegamos a conversar. De madrugada, ele me acordou, dizendo pra eu ir até o quarto, que ele pegou o Henry do chão, o colocou na cama e que meu filho estava respirando mal”.

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