Publicado em 10/11/2018, às 17h08 - Atualizado em 13/11/2018, às 08h31 por Jéssica Anjos, filha de Adriana e Marcelo
Cindee Badalamente contribui com textos para o site PopSugar. A americana compartilha suas experiências que acredita serem importantes para outras mães se identificarem e não se sentirem sozinhas. Seu último texto fala sobre o quanto ela está cansada do termo “filho adotivo”.
“Meu filho me contou algo sobre mim que aconteceu muitas com ele – algo que é dito para crianças adotadas quase que todos os dias: que não sou a “real” mãe dele. Um dia, quando ele estava na primeira série, chorou todo o caminho da escola depois de ouvir isso. Eu tentei não ficar muito irritada, lembrando-me que a maioria das crianças não é intencionalmente cruel. Eles simplesmente não sabem como lidar com a situação.
Perguntar a alguém que é adotado sobre seus pais “verdadeiros”, ou dizer que os pais dele não são “verdadeiros”, pode ser uma maneira fácil de explicar a adoção, mas não é verdade. Os pais adotivos são os pais reais da criança, não importa de que maneira você olhe para ela.
Nós somos aqueles que beijam as dores dos machucados e contusões, aplaudimos eles em eventos esportivos, marcamos consultas médicas, trocamos fraldas, limpamos o vômito, e cobrimos eles com mais abraços e beijos do que eles gostariam de receber. São coisas que os pais “verdadeiros” fazem e essas crianças são 100% nossas. Meu filho é 100% meu.
As crianças adotadas ouvem esses tipos de comentários todos os dias. Meu filho já ouviu isso de vizinhos, crianças na escola e até mesmo de seus próprios primos.
E como as crianças geralmente repetem as coisas que ouvem ou são informadas, todos os pais em geral precisam ajudar a educar seus filhos dizendo que, só porque uma criança não vem da barriga da mãe, não os torna menos filhos.
As famílias são formadas de várias maneiras e nenhuma maneira é melhor ou mais válida do que a outra.
Muitas crianças adotadas também já estão inseguras sobre seu status em casa. Alguns, como o meu, foram adotados fora do sistema de assistência social, por isso são ainda mais sensíveis à dinâmica familiar.
Meu filho sempre pensou que eu ia deixá-lo ou devolvê-lo, então ouvir que eu não era sua “mãe de verdade” era especialmente angustiante para ele. Aos 14 anos, ele agora pode ignorar esses comentários, mas ainda espero que ele nunca mais escute isso.
A adoção significa simplesmente que uma criança teve mais de um par de pais e que todos esses pais são reais. Eu não dei à luz meu filho, mas sou sua mãe. Eu sou real.
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