Publicado em 22/09/2020, às 11h47 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Uma mulher entrou com um processo contra uma funerária em Edimburgo, na Escócia, depois que foi descoberto que o filho, Gary, não estava no caixão em que foi enterrado em 1975. A mãe, Lydia Reid, estava visitando o cemitério onde ela acreditava que o bebê estava enterrado por 45 anos, de acordo com as mídias locais.
De acordo com o portal La Razon, a mãe disse que sempre duvidou da morte do filho. As pessoas, no entanto, diziam que a mulher estava “mentalmente perturbada” pela perda e que as dúvidas vinham do fato de ela não ter aceitado a morte. Mesmo com todos desacreditando das afirmações dela, Lydia conseguiu que a Justiça ordenasse a abertura do caixão em 2017. As suspeitas da mãe, então, se confirmaram: o caixão estava vazio, sem corpo.
Um antropólogo forense, então, decidiu analisar o caso e concordou em examinar o conteúdo da tumba. Havia roupas do bebê, fragmentos de madeira do caixão e uma pequena cruz, mas nenhum resto humano foi encontrado. “Nunca houve nenhum resto do meu filho naquele caixão, nem tenho certeza se ele está morto. Essa é a verdade ”, comentou Reid em uma entrevista concedida ao The Washington Post em 2017.
Como Lydia explica, no dia do funeral de Gary, ela carregou o pequeno caixão para a sepultura, mas na hora ela teve a sensação de que o caixão estava muito leve. No local onde o garoto foi enterrado, pode-se ler: “Você nunca conheceu os braços da mamãe, mas meu coração vai te abraçar para sempre”.
Três anos após essa descoberta, Lydia continua insistindo em saber o que realmente aconteceu com o bebê. Para isso, se uniu ao outro filho, Steven, para entrar com uma ação de 75.000 libras (cerca de 524.250 reais) contra a agência funerária que organizou o enterro. “Nós os responsabilizamos porque acreditamos que eles nos deram um caixão vazio. Já se passaram três anos desde que descobrimos que Gary não estava em seu túmulo. Pensamos que depois eles nos devolveriam as cinzas e que ele poderia ser enterrado, mas nada mudou ”, destaca.
Esta descoberta levou Lydia a liderar uma luta com outros pais de crianças que morreram entre 1970 e 2000, garantindo que os restos mortais dos filhos poderiam ter sido manipulados ilegalmente e sem o conhecimento dos pais. “Não vou desistir e vou continuar lutando por Gary e outros pais. Eles não vão me fazer calar a boca ”, disse a mulher.
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