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Dor de barriga ou dor de estômago: o que causa e o que fazer para evitar o problema no seu filho

Entenda o que causa a dor abdominal - Getty Images
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Publicado em 12/05/2021, às 15h21 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso


Dor abdominal é um termo que abrange os desconfortos localizados na região do abdômen e que pode estar associado a diversas doenças. Dependendo da intensidade e região, pode ser uma dor de barriga de quadro diarreico ou associada a problemas mais sérios.

Existem vários tipos de dor abdominal e cada uma será diagnosticada de acordo com seu sintoma. Elas podem ter origem ginecológica ou estar relacionada a apendicite, estômago e intestino, por exemplo. Caso haja desconforto na região, o ideal é buscar um médico clínico ou cirurgião geral para ser examinado corretamente.

O que determina a dor abdominal?

  • Localização
  • Tipo de dor
  • Intensidade e duração do desconforto
Entenda o que causa a dor abdominal (Foto: Getty Images)

Dor de barriga em crianças

A dor de barriga é um sinônimo para a dor abdominal e geralmente está associada a quadros em que a criança ou o adulto sofre com diarreias. Outros sintomas que acompanham esse  problema são cólicas, principalmente intestinais, náuseas, vômitos e distensão abdominal, que costuma ser associada a casos de intoxicação alimentar. Veja mais informações sobre diarreia e como tratá-la.

Tipos de dor abdominal

  • Estômago: acontece na região epigástrica, ou seja, na parte superior do abdômen. Está relacionada à alimentação e tem como sintoma pontadas de dor ou um incômodo contínuo seguido de azia e queimação
  • Vesícula biliar: são cólicas localizadas no lado direito superior do abdômen geralmente causadas por alimentação gordurosa. Outros sintomas são náuseas, vômitos e distensão abdominal
  • Rim: as dores renais acontecem nas costas e irradiam para a região da bexiga. São muito fortes, contínuas, aparecem de uma hora para a outra e podem causar dificuldade para urinar, que também pode ganhar uma cor avermelhada. Geralmente está relacionada à infecções de urina
  • Intestino: costuma estar acompanhada de cólicas e diarreia. Quando relacionada à diverticulite, as dores aparecem no lado esquerdo inferior do abdômen, juntamente de outros sintomas como ausência de apetite e febre
  • Apêndice: a apendicite aguda é caracterizada por uma leve dor no lado direito do abdômen que se intensifica com o passar dos dias – geralmente de 24 horas a 48 horas. Também tem como sintomas febre, falta de apetite e costuma atingir mais crianças e adultos jovens
  • Útero: as dores de origem ginecológica acometem a parte inferior do abdômen e podem estar relacionadas ao período menstrual, como endometriose e cistos no ovário. Geralmente são diagnosticadas por ultrassom ginecológico ou tomografia.

Tratamento para dor abdominal

O tratamento varia de acordo com cada caso e diagnóstico, além de como é o nível de evolução da dor e dos outros sintomas que aparecem junto com o problema. Casos mais brandos e pouco graves podem ser tratados por meio de mudanças de hábitos e alimentação, buscando sempre o equilíbrio. Casos sérios precisam de intervenção medicamentosa e, dependendo do problema, cirurgia.

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Fique de olho se a dor abdominal vier acompanhada de outros sintomas, como febre e vômito (Foto: Getty Images)

É possível prevenir a dor abdominal?

Existem muitos casos que podem ser prevenidos! Mas, antes de tudo, é necessário realizar uma série de exames para levantar o histórico de saúde do paciente e ver quais são as possíveis alternativas. Má digestão, intestino preso e intolerância alimentar são alguns dos que podem ser evitados.

Quais hábitos ajudam a prevenir a dor abdominal?

  • Alimentação equilibrada e sem intervalos muito além de 3 em 3 horas
  • Evitar consumir alimentos em excesso de uma vez só
  • Manter uma rotina de atividade física saudável
  • Não fumar e consumir bebida alcóolica em excesso
  • Fazer exames periódicos

Quando a dor abdominal é considerada grave

Fique atento caso as dores abdominais venham acompanhadas de outros sintomas, como febre e vômito persistentes, sangue na urina ou nas fezes, redução de apetite, inchaço e rigidez no abdômen e sensibilidade o toque na região. A dica de ouro é não deixar a saúde de lado e não ignorar sinais diferentes, já que eles podem indicar algum problema mais grave e que precisa ser tratado por meio de cirurgias, como úlcera e apendicite.

Fontes: dr. André Augusto Pinto, cirurgião geral e cirurgião bariátrico da Clínica Gastro ABC E Dr. Gustavo Patury, pai de Nathália


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