Publicado em 21/12/2020, às 05h25 - Atualizado às 06h46 por Maria Laura Saraiva, Filha de Laise e Carlos
É hoje! Depois de 800 anos, a humanidade poderá acompanhar novamente a formação da “estrela de Belém”ou “estrela de Natal”, como é conhecida popularmente. Isso porque nesta segunda-feira, 21 de dezembro, Júpiter e Saturno devem se alinhar no céu, formando um ponto de luz radiante.
Como explica o astrônomo Patrick Hartigan, pesquisador da Rice University, em entrevista à Forbes, esse posicionamento dos planetas é extremamente raro e aconteceu pela última vez ainda na Idade Media. “Essa conjunção é excepcionalmente difícil de acontecer por causa de quão próximos os planetas parecerão estar um do outro”, disse.”Você teria que voltar até pouco antes do amanhecer de 4 de março de 1226 para ver um alinhamento visível desse no céu noturno”, completou.
Se levarmos em conta que cada planeta leva um tempo diferente para girar em torno do Sol, temos uma noção ainda maior da raridade do evento. Enquanto a Terra, obviamente, leva 1 ano para completar a volta, Júpiter leva 12 anos e Saturno 30. Ou seja, precisa de muita espera até toda a turma se encontrar.
“Todos os corpos celestes estão em movimento. Em especial, o Sol e os planetas se movimentam em uma linha no céu chamada Eclíptica. Quando ocorre um cruzamento entre os planetas a gente chama de conjunção”, explica o pesquisador do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, Felipe Navarete, em entrevista ao G1.
Júpiter e Saturno vão chegar tão perto um do outro que os observadores da Terra podem achar que os dois irão colidir. Na realidade, porém, os planetas estão a unidades astronômicas de distância um do outro. “Júpiter e Saturno são os maiores planetas do sistema solar. São também os planetas com mais luas”, afirma o pesquisador da USP. Pela magnitude, o evento leva o nome de “A Grande Conjunção”.
Os planetas estarão mais próximos no dia 21 de dezembro, mas a “Estrela do Natal” será visível de qualquer lugar da Terra durante toda essa semana. “Ao longo dos dias a distância entre os pontos vai diminuir. No dia 21 será a distância mínima. A olho nu você consegue separar os planetas: Júpiter e Saturno. Júpiter será mais brilhante. A olho nu vai dar para ver, embora não dê para enxergar os detalhes. Com binóculos pequeno você já consegue começar a ver melhor os detalhes”, explica Felipe Navarete.
Se você estiver observando com um telescópio, também poderá ver as maiores luas de Júpiter e Saturno orbitando-os naquela semana. “Devemos olhar na direção do pôr do sol. Logo depois do pôr do sol, a gente vê um pouco mais acima do horizonte. Fica mais visível num horizonte mais limpo”, diz o pesquisador. A próxima chance só será em 15 de março de 2080, portanto não deixe de dar uma espiada na janela e mostrar a raridade para os pequenos!
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