Elas não se calam! Assistentes virtuais são programadas para responder mensagens de assédio
Lamentavelmente, as práticas têm se repetido não só com as mulheres, mas com os robôs também
Resumo da Notícia
- Assédio é crime! E lamentavelmente, tem acontecido não só com as mulheres, mas com os robôs também;
- Na última semana, a assistente virtual, Bia, do Bradesco, se juntou às assistentes de outras marcas contra o machismo.
- Sim, elas receberam diversas mensagens e pedidos absurdos.
Assédio é crime! E lamentavelmente, tem acontecido não só com as mulheres, mas com os robôs também. Na última semana, a assistente virtual, Bia, do Bradesco, se juntou às assistentes de outras marcas contra o machismo.
Sim, elas receberam diversas mensagens e pedidos absurdos de conotação machista e sexual. Segundo o Bradesco, a Bia recebeu 95 mil mensagens ofensivas em 2020. E justamente por isso, a equipe do banco criou uma nova campanha.
Os informes e propagandas retratam alguns exemplos: “Bia, sua imbecil” e “Bia, eu quero uma foto sua agora”. Porém, segundo a Exame, Glaucimar Peticov, diretora executiva do banco, garantiu que existem sugestões bem piores.
Antes da Bia, a Lu, assistente virtual do Magazine Luiza, já havia sido programada, ainda em 2018, para dar respostas mais contundentes ao assédio. Agora, a robô do Bradesco também será incisiva, afirmando, por exemplo, que certos comportamentos não são adequados nem com uma pessoa nem com uma inteligência artificial.
No entanto, outros robôs mantêm o silêncio: “Acreditamos que a Alexa não deve encorajar interações inapropriadas. Por uma decisão intencional de produto, quando alguém fala algo impróprio para a Alexa, ela não se manifesta ou responde”, diz a Amazon.
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