Publicado em 05/02/2014, às 12h36 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h31 por Redação Pais&Filhos
“A Joana sempre foi uma criança curiosa. Suas questões e intervenções sempre me surpreendiam, até que veio uma que me desconcertou de vez: “Mãe, eu quero fazer uma venda de garagem. E vai chamar Pop Camelô”. Pop Camelô é um nome muito bom, que criado por crianças de 6 anos é bem surpreendente. A ideia surgiu num recreio da escola, em uma conversa com mais três amigas. Com o dinheiro, elas iriam para a Disney, e queriam nos levar junto. As quatro mães com as quatro filhas. 6 anos e elas já estavam decididas. Foi aí que entendi que a ideia, na verdade, foi uma solução para um dilema que elas enfrentavam: o Dia das Mães estava próximo e elas não tinham dinheiro para comprar um presente.
A criatividade e o espírito empreendedor das crianças não tinham limite, mas nós, mães, só conseguimos entender o tamanho da determinação quatro anos depois, empurradas por armários abarrotados de roupas e objetos que não serviam mais.
Se no início achei “bonitinha e encantadora” a iniciativa, com o passar dos anos, nós, mães, tivemos que encarar a determinação das meninas e decidir o que fazer: frustrar a iniciativa ou abraçar de vez a ideia. E isso só significava arrumar um espaço para elas montarem e venderem as peças. O resto elas já tinham feito.
A boa notícia veio de uma das mães que alugou uma mesa, por coincidência, num bazar de Dia das Mães promovido pelo clube que frequentava.
Ao verem que finalmente o Pop Camelô estava saindo do armário, as quatro fizeram um esforço extra e começaram a garimpar objetos também nas casas de avós e tias. Minha mãe quase ficou sem acessórios.
Nunca esqueço que na ida para o clube, ainda sem sabermos o que iríamos encontrar, minha filha, então com 9 anos, perguntou: “Mãe, quanto você acha que a gente vai ganhar?”. E eu… “Não sei filha: uns R$100?”
Se tem uma coisa que eu descobri neste dia é que não tenho ideia de faturamento, que chegou ao final dos dias de bazar a 20 vezes mais.
Joana, Giovanna, Estela e Marcela se mostraram empreendedoras natas: expuseram os objetos de maneira organizada, circularam pelo bazar com camisetas com o logo do Pop Camelô, criaram promoções- relâmpago e até unificaram os preços ao final do bazar para vender o máximo possível.
Quando iam para o merecido horário de almoço, ninguém comprava. Só queriam saber onde estavam as meninas que vendiam. E voltavam à “loja” quando elas regressavam. Foi engraçado.
Após 11 edições de puro envolvimento e trabalho em equipe, elas ainda não arrecadaram o dinheiro para a tão sonhada viagem, mas aprenderam que chegar à Disney não é fácil, mas não é impossível.
No ano passado, por conta do Pop Camelô, fomos convidadas a participar do programa da Fátima Bernardes. A Rede Globo pagou nossas oito passagens para o Rio de Janeiro e estadia, num hotel em frente ao mar. Quando meu avião estava pousando naquela cidade linda e ensolarada, eu pensei: aos 11 anos minha filha conseguiu não só me encher de orgulho e me levar para viajar. Ela conseguiu que eu voltasse a acreditar que querer é poder, como ela sempre acreditou.”
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