Publicado em 28/04/2022, às 07h23 - Atualizado em 06/06/2022, às 09h11 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Principal causadora de infecções de urina em homens e mulheres, a Escherichia coli, também conhecida como E. coli, é uma bactéria que habita naturalmente a flora intestinal de seres humanos e também de alguns animais, sem apresentar nenhum tipo de problema de saúde. Quando ela entra em contato com o sistema urinário, provoca infecções e tem como principal sintoma o desconforto para fazer xixi, muito característico do problema.
A Escherichia coli também pode causar infecções intestinais. Nesse caso, são bactérias E. coli nocivas para o organismo humano e que entram no corpo após o consumo de alimentos contaminados por ela. Isso pode levar a quadros de gastroenterite, uma inflamação no revestimento do estômago e dos intestinos, além de diarreia forte. São quatro tipos que podem causar esse tipo de problema: E. coli enterotoxigênica, enteroinvasiva, enteropatogênica e enterohemorrágica.
Após entrar em contato com o sistema urinário, algo mais comum entre mulheres por causa da proximidade do ânus com a vagina, a Escherichia coli pode causar todo tipo de infecção. Por exemplo:
As infecções causadas por E. coli podem, em quadros mais raros, levar também a infecções de pele derivadas pela própria doença no sistema urinário.
O principal risco da contaminação é a infecção consequente dela, uma vez que a área da bexiga é estéril. O sistema urinário não é o habitat natural da E. coli, mas a região em que essa bactéria se encontra (ânus, períneo e escroto) fica muito próxima da uretra. Em grávidas, os riscos são maiores porque gestantes têm maior propensão a ter infecções de urina. Por isso, todo cuidado é necessário.
Entre todos os riscos, o momento do parto é o mais vulnerável. Naturalmente delicado, um nascimento acompanhado de uma grávida com infecção de urina pode trazer problemas como pielonefrite, infecção generalizada (também chamada de sepse) ou até mesmo provocar morte materna e, em casos mais extremos, do bebê também.
Em crianças, os riscos de uma infecção de urina causada por E. coli é o mesmo que em adultos. O alerta que os pais precisam ter é que, caso seu filho apresente sintomas do problema ou reclame sobre ardência e dificuldade para urinar, é importante levá-lo a um médico. Essa pode ser a primeira suspeita de uma malformação no sistema urinário que precisará ser investigada, principalmente se a criança tiver dois anos ou menos.
O diagnóstico de uma infecção de urina causada por E. coli é feito por meio de exames de urina. Ele demora cerca de 3 dias para apresentar resultados e identifica o tipo da bactéria e quantas culturas existem – normalmente apontando um número acima de 1 milhão.
O tratamento é sempre feito com antibióticos, mas a duração dele depende do tipo de infecção urinária que o paciente tiver. Por exemplo: uma pessoa que, por causa da contaminação por E. coli, desenvolveu uma cistite precisará tomar remédios de 3 a 7 dias. Já casos de prostatite pedem um tratamento mais longo, que pode chegar a 30 dias. Tudo depende de qual órgão foi acometido pela infecção.
A prevenção de infecções de urina causadas pela E. coli é a mesma para outros tipos: é preciso beber muita água e ir ao banheiro com frequência para esvaziar a bexiga – ou seja, evitar segurar o xixi por muito tempo é fundamental para manter a saúde do sistema urinário em dia. Quando falamos de métodos caseiros, o suco de cranberry é um grande aliado.
Consultoria: Dr. Danilo Galante, urologista pela UNIFESP com especialização em urologia pela UNESP e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia.
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