Publicado em 17/12/2020, às 10h05 - Atualizado às 10h39 por Yulia Serra, Editora de conteúdo especializado | Filha de Suzimar e Leopoldo
Nesta quinta-feira (17), João Doria, Governador do Estado de São Paulo, fez uma coletiva de imprensa para discutir o Plano São Paulo, que inclui a volta às aulas e início da vacinação.
João Doria disse que é um momento de cautela e cuidado nas comemorações de fim de ano, Natal e Ano Novo. “Só teremos a normalidade com as vacinas, que devidamente autorizadas pela Anvisa, poderão contribuir com a imunização dos brasileiros”, começou explicando.
São Paulo começará a vacinar em 25 de janeiro. “Nós não podemos ignorar o senso de urgência em meio a uma pandemia“, justificou. Ele afirmou que o Brasil precisa de todas as doses de todas as vacinas.
“O Governo do Estado de SP irá receber amanhã (sexta-feira) 2 milhões de doses da vacina contra covid-19, produzida pelo Butantan em parceria com a Sinovac”, informou. Ele disse que é a maior carga já desembarcada no continente e continuou: “Ao longo da semana, continuaremos a receber os insumos para que o Butantan continue a produzir mais vacinas para atender mais brasileiros”.
Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, comentou sobre a decisão e acrescentou: “Chegarão outros embarques até o final de ano, de forma que no dia 15 de janeiro teremos 9 milhões de doses prontas para uso”. Ele fez um pedido para que as autoridades federais autorizem a imunização: “Nesse momento, a vacina não pode ficar na prateleira, mas tem que ir pro braço dos brasileiros”.
O Secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, completou: “Enquanto não tivermos as vacinas, não teremos o novo normal, por isso é importante continuar seguindo as recomendações de saúde“. Ele reforçou que é necessário ser rápido para proteger a população, mas enquanto isso é preciso sair com cautela e apenas quando for necessário.
A segunda notícia foi sobre a educação: “São Paulo mantém a volta às aulas presenciais para o ano letivo de 2021”, começou, “O Governo de São Paulo terá o retorno gradual. O decreto será assinado por mim hoje e será publicado amanhã”.
“O retorno acontecerá de forma regionalizada. A decisão para manter escolas abertas é embasada em experiências internacionais e nacionais que tem por objetivo garantir a segurança dos alunos, professores e funcionários da rede pública e privada”, contou.
O Secretário da Educação comentou que a decisão foi tomada após discussão com profissionais de diferentes áreas: “Está na hora de priorizar a educação, mas protegendo o vírus. Cada vez mais o ambiente da escola é seguro. Estar na rua, bar, comércios é de maior risco para os pacientes”.
A abertura foi aplicada desde o dia 8 de setembro. “Nós não tivemos nenhum caso de infecção por conta da escola”, justificou. Ele disse que as escolas estão sendo preparadas, e o Estado já cedeu termômetros, máscaras, álcool gel e equipamentos de higiene para enfrentamento à covid-19.
“Não ter a escola funcionando está trazendo prejuízos imensuráveis, principalmente na primeira infância. Estamos autorizando a reabertura das escolas com até 35% da educação básica, mesmo na bandeira laranja ou vermelha”, disse, e comentou que a porcentagem vai se alterando de acordo com a bandeira atual.
Luciana Becker, médica infectologista, continuou assegurando a decisão, embasada na conversa com muitos profissionais da área da saúde. “As crianças se infectam de 2 a 5 vezes menos que os adultos. A grande maioria das crianças são assintomáticas ou tem sintomas leves, por isso transmitem menos, dessa forma a escola pode ser segura para todos”, afirmou.
Na última segunda-feira (14), João Doria fez outra coletiva para falar sobre a vacina dizendo que iria concluir os estudos da CoronaVac, em fase 3, além de solicitar o registro do imunizante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na quarta-feira, 23 de dezembro.
“Os cientistas do Butantan e do laboratório Sinovac, de Pequim, decidiram atender a recomendação do Comitê Científico Internacional e concluir os estudos finais da fase 3 da vacina do Butantannesta semana”, explicou Doria.
Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan explicou ainda sobre a decisão: “Tomamos a decisão do submeter o registro final e não os estudos intermediários. Atingimos a meta do estudo e por isso ele pode ser concluído. Esperamos que haja esse registro o mais rápido possível”.
Na altura, o Governador de São Paulo afirmou que registrar a vacina com o estudo conclusivo permitirá maior confiabilidade na análise da eficácia da vacina, além de conquistar o registro definitivo em vários países do mundo.
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