Família

Esposa de Mateus, da dupla com Jorge, fala sobre presença do marido no parto: “Proteção e força”

Marcella e Mateus são pais de Dom e Flor - Reprodução / Instagram @mateus
Reprodução / Instagram @mateus

Publicado em 03/11/2019, às 06h26 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h26 por Isabella Zacharias, Filha de Aldenisa e Carlos


Marcella e Mateus são pais de Dom e Flor (Foto: Reprodução / Instagram @mateus)

Marcella Barra, esposa do cantor Mateus Liduário, da dupla Jorge e Mateus, fez um relato que emocionou os seguidores. No sábado, 2 de novembro, ela publicou quatro fotos em seu Instagram para falar sobre o parto de sua segunda filha, Flor. A menina nasceu de parto normal, no dia 23 de outubro. Marcella e Mateus também são pais de Dom, de 2 anos.

“Senta que lá vem relato de parto: Não estou aqui para defender nenhum tipo de parto ou convencer alguém de qualquer coisa. A gestação, parto, amamentação e maternidade são vividos de maneira diferente por cada mulher, de acordo com o que cada uma teve de criação, bagagem, informação e vontade. De acordo com o que é possível, indicado e seguro. E está tudo certo, está tudo bem.

Eu sempre tive o sonho de ser mãe e ainda sim, não imaginei que tudo que envolvesse a maternidade me traria tanto crescimento e envolvimento. O que quero aqui é contar sobre o momento que vivi e frisar como em poucos dias pós-parto todo sentimento de amor se sobrepõe infinitamente à dor.

Terça, dia 22/10, 7:30, com 38 semanas e 5 dias, acordei com água escorrendo na minha perna. Saia aos poucos, as contrações não eram dolorosas e nem ritmadas. Mesmo sabendo que provavelmente demoraria, comecei a avisar algumas pessoas que provavelmente seria aquele dia. Fui na Dra. Gabi pra ser avaliada, fiz ultrassom e estava tudo bem, ela pediu pra que ficasse atenta e se mantivesse mesmo padrão, que deixasse pra ir ao hospital no final da tarde. Estava com 3 cm de dilatação.

E assim foi… Tomei banho tranquila, terminei de arrumar minha mala, fui comprar umas flores, fiquei com Dom e estava tudo bem tranquilo. Por volta das 19h fomos para o hospital e Mateus até disse que parecia estar indo para uma festa. Levando comida, flores, caixa de som, difusor, bola, indo sem pressa, de banho tomado e cabelo arrumado, bemmmm diferente de quando foi o Dom”, ela diz na primeira postagem.

Marcella Barra fez um relato de parto emocionante (Foto: Reprodução / Instagram @marbarra)

Na segunda publicação, Marcella conta que optou por ter um parto natural, sem qualquer tipo de intervenção. “Queria ficar livre para sentir as dores na posição que me fosse mais confortável, queria fazer no quarto, enfim, queria viver a experiência por completo. Eu tive crise de asma durante a gestação, então nem cogitei a ideia de fazer em casa. Sabia que me sentiria mais segura em ambiente hospitalar, mesmo sendo no quarto. Já no quarto, dancei, agachei, alonguei, andei, cantei. E nada das contrações dolorosas.

Coloquei os óleos no difusor, enchi a banheira de água morna, preparei a banqueta, a bola e fiquei naquela torcida: vem dor, mas não vem não, vem dor, mas não vem tão forte kkkkk Perguntei pra médica se podia levar uma acupunturista e tentar induzir dessa forma, antes de tentar uma ocitocina sintética. Ela foi bem paciente comigo e topou tentar.

Quando ela chegou, pediu para todos darem licença do quarto (tinha umas 7 pessoas). Antes de agulhar, me fez algumas orientações: ficar mais concentrada e chamar a dor sem medo. Imaginar um eixo de equilíbrio cabeça coração e útero. Foi aí que me entreguei, que comecei quase uma meditação. Ela estimulou alguns pontos de acupuntura e tudo isso durou cerca de 40 min.

Assim que ela foi embora, começaram as contrações. Começando de 5 em 5 minutos e logo estava a cada 1 minuto e meio. Estava intenso demais e eu sabia que não ia aguentar por muito tempo. Não podia demorar. Não me dava trégua. Nos primeiros 30 minutos conseguia controlar minha mente, a respiração e concentrar na dor. Entender que o que estava sentindo era pra trazer minha filha ao mundo. Depois disso, perdi os sentidos, perdi a força, comecei a pedir anestesia, cesárea, comecei a pedir pra desistir. Não deixava fazer o toque. Já não entendia por que tinha escolhido passar por aquilo. E prometia pra mim que seria o último parto.

No quarto, só a médica e meu marido. Mateus me ajudava dizendo para respirar fundo, para aguentar mais um pouco sem anestesia (ele sabia que era o que eu queria). Ele foi quase uma doula pra mim. Foi a força que eu já não achava mais em mim. Foi proteção e força”, conta na legenda da segunda publicação.

“Mateus me ajudava dizendo para respirar fundo, para aguentar mais um pouco sem anestesia (ele sabia que era o que eu queria). Ele foi quase uma doula pra mim. Foi a força que eu já não achava mais em mim. Foi proteção e força” (Foto: Reprodução / Instagram @marbarra)

Na terceira publicação, Marcella fala sobre o momento em que a filha nasceu e foi colocada em seus braços. “Comecei a puxar meu cabelo, apertar minha cabeça e parar de responder a Dra Gabi. Implorei pela analgesia. Mas para fazê-la teria que sair do quarto. Como já não estava raciocinando, eu topei. Não pensei que estava desistindo. Não conseguia pensar em nada, só queria me livrar da dor.A dor estava tão intensa e tão rápida que não conseguia fazer nada a não ser agachar. Então não consegui subir na maca para ir fazer anestesia. Não deu tempo e não foi por acaso.

Única coisa que consegui foi deixar a médica ouvir os batimentos da Florzinha. Estava tudo bem. Comecei a fazer força. Vai nascer. Fica na posição que você quer que ela nasça. Sentei na banqueta, Mateus apertava minhas mãos, fiz duas forças e a Flor nasceu. Mergulhei em ocitocina. E como diz na musiquinha dela: parou até o voo do beija-flor. Ela chorou suave e eu ouvi Mateus dizer emocionado: que coisa mais linda. Chorei.

Ela veio direto pra mim e quando coloquei no peito, grudou nele e começou a mamar. Chorei mais ainda. Estava ainda sentindo dor, foi bem cansativo, foi bem intenso, mas estava muito emocionada. Ela não nasceu nem inchada, era linda, saudável e ainda ganhou nota 10. Mateus cortou o cordão. Ficamos abraçadas mais um tempo. E depois fomos juntas para que ela pudesse pesar, etc”.

“Ela chorou suave e eu ouvi Mateus dizer emocionado: que coisa mais linda. Chorei.”, conta Marcella (Foto: Reprodução / Instagram @marbarra)

Na última publicação, Marcella agradeceu ao marido e aos profissionais envolvidos no momento e se declarou para a segunda filha. “Confesso que a dor ficou uns dias na minha cabeça. Fiquei um pouco traumatizada com a intensidade de tudo. Foi mais intenso e mais rápido que o primeiro parto. Durou cerca de 45 minutos. Mas pareceu uma madrugada inteira. Foi tudo do jeito que eu e Flor queríamos. Foi tudo do jeito que tinha que ser.

Hoje, dez dias depois, já conto assim, colocando a dor em segundo plano. Foi lindo demais. No mesmo dia estávamos em casa. Dois dias depois eu já estava muito bem, Flor já mamava direitinho. Sério. Só agradecer. À Deus, meu marido, minha família, minha médica fantástica, a doula e acupunturista, a fotógrafa arrasadora e todos que embarcaram na minha vontade de viver o parto como sonhava. Flor, minha Flor”, finaliza Marcella.

O nascimento de Flor emocionou muitas pessoas (Foto: Reprodução / Instagram @marbarra)

O relato emocionou os seguidores, que deixaram muitos comentários elogiando a publicação e a força de Marcella. “Parabéns, Marcella, me emocionei com o seu relato e revivi os meus partos. Muito obrigada por compartilhar sua experiência”, disse uma seguidora. “Que mulher, que guerreira! Parabéns!”, comentou outra fã. “Chorei! Que emoção! Sinto exatamente como você! Passei por tudo isso aí… Mas é mágico!”, comentou Bella Falconi, mãe de Stella e Vicky.

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