Publicado em 27/03/2020, às 14h10 - Atualizado em 16/01/2023, às 09h17 por Yulia Serra, Editora de conteúdo especializado | Filha de Suzimar e Leopoldo
Um novo estudo feito na Universidade de Turim, pelos professores de Geriatria, Giancarlo Isaia, e Histologia, Enzo Medico, concluiu que a maioria das pessoas infectadas pelo coronavírus apresentavam carência de vitamina D. Esse resultado ainda explicaria a prevalência de casos no hemisfério norte, uma vez que estão passando pelo inverno, época do ano em que se tem menor exposição à luz do sol, a principal fonte desse hormônio para o corpo humano. Dessa forma, os cientistas recomendaram tomar vitamina D como forma de combate à pandemia.
A pesquisa não propõe a vitamina D como cura frente à doença, mas como uma ferramenta para reduzir os fatores de risco de contrair a infecção. O trabalho foi submetido aos membros da Academia de Medicina de Turim, que entenderam as primeiras análises como “muito interessantes”. Os professores escreveram que as indicações são fruto de evidências científicas “que demonstraram um papel ativo da vitamina D na modulação do sistema imunológico, a associação frequente da hipovitaminose D com inúmeras patologias crônicas que podem reduzir a expectativa de vida em idosos”.
Outros levantamentos recentes feitos pela Associação Dietética Britânica também avaliaram o papel desse hormônio e o que a falta dele pode gerar, principalmente, em idosos (o grupo de risco do coronavírus). Mais uma vez, os especialistas destacam a necessidade de garantir níveis adequados de vitamina D na população e, em particular, nos já contaminados, seus familiares, profissionais de saúde, idosos, hóspedes de residências assistenciais ou aqueles que não se expõem adequadamente à luz do sol.
Para esclarecer a função da vitamina D para o nosso corpo, conversamos com Dr. João Prats, infectologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, especialista nesse tema. De início, o médico explicou que se trata de um hormônio, que ajuda a manter a saúde óssea adequada. À princípio, ele destaca que há uma grande dúvida entre o que é considerado deficiência de vitamina D. “O número de corte de exames, em geral, é 30 ou 20. Se você usar 30, muita gente tem; mas se usar 20 poucas pessoas têm essa carência”, alerta.
Segundo o especialista, há vários estudos sobre pacientes com alguma doença e o baixo nível de vitamina D, mas completa: “O ponto mais importante para passar é o seguinte: só porque ela está baixa em uma situação não quer dizer que repor vai mudar alguma coisa”. O especialista afirma que há muitas pesquisas em que testaram a reposição e ela não surtiu efeito ou melhora. Para ele, essa tentativa de restituição não trará benefícios concretos aos infectados, uma vez que não irá melhorar o sistema imunológico dos mesmos.
“Nós encontramos várias alterações em pacientes doentes e, nessas mudanças, não existe necessariamente uma relação de causa e efeito. O mesmo acontece com a vitamina D. Não dá para fazer essa associação, você precisa traçar novos modelos e estudos para garantir, porque, até agora, os que avaliaram a reposição tiveram resultados negativos”, completa. As formas de ter vitamina D são: tomar sol, comer, principalmente, peixes ou tomar suplementos, mas Dr. João Prats aponta: “Não é um bom momento para sair tomando suplemento por aí”. Portanto, as melhores formas de prevenção continuariam sendo o isolamento domiciliar e a higienização correta das mãos (com sabão, água e utilizando álcool gel).
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