Publicado em 22/03/2021, às 10h31 por Hanna Rahal, filha de Lydiana
Um grupo de especialistas em imunização apontou na última quarta-feira (17), que a vacina desenvolvida pela companhia farmacêutica Janssen poderá ser utilizada em mulheres grávidas e lactantes. No entanto, um estudo recente da Medrxiv, avaliou a reação de diversas vacinas em gestantes e criticou o fato de essas mulheres não estarem na lista de prioridades para receber a vacina.
A pandemia de COVID-19 deu origem a uma explosão de centenas de plataformas de vacinas que estão em desenvolvimento para combater a doença. No entanto, poucas dessas plataformas foram testadas ou são projetadas especificamente para obter imunidade em populações vulneráveis, incluindo mulheres grávidas.
Devido à elevada disposição das mulheres grávidas à doença COVID-19 grave, obstetras e ginecologistas têm defendido a importância de fornecer imunidade às mulheres grávidas e seus bebês. E por esse motivo, um estudo selecionou grupos de gestantes para avaliar os graus de segurança.
Foram testadas várias levas com uma mulher grávida, duas lactantes e três não grávidas e em idade reprodutiva (entre 18 e 45 anos). Foram aplicadas as diferentes vacinas disponíveis no mercado e entregues questionários para que as participantes do estudo falassem dos efeitos colaterais. O sangue e o leite materno dessas mulheres também foram coletados .
Ao final do estudo, chegou-se a conclusão: “A vacinação com Covid-19 na gravidez e lactação gerou imunidade humoral robusta semelhante à observada em mulheres não grávidas com perfis de efeitos colaterais semelhantes”. Os bebês que nasceram de mulheres vacinadas também se mostraram mais protegidos. O leite materno não foi prejudicado.
Contudo, essas, são apenas duas considerações que preocupam os especialistas com relação a vacinação de grávidas. Então ainda cabe aos médicos avaliarem caso a caso para definir se essas mulheres devem ou não ser vacinadas contra Covid-19.
Em entrevista à Pais & Filhos, o Dr. Renato Kfouri, infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações explicou:“As vacinas são consideradas inativadas porque não há coronavírus vivo ali. Então, em sua maioria, são seguras para se usar em grávidas e em quem tem problemas de imunidade”.
Em seguida, reforçou o que disse a pesquisa: “Ou seja, sem riscos para a gestação, seja má formação, abortamento, parto prematuro, como para o próprio bebê. Mas como ainda não existem estudos é preciso pesar o risco e o especialista decidir se a gestante deve ou não ser vacinada”.
O infectologista Dr. Gerson Salvador, também salientou: “O que tem se falado é que é preciso avaliar o risco da gestante. Então, se uma pessoa tem exposição a Covid-19 persistente e vai estar protegida pela vacina, ela deve ser vacinada. Porque o risco de ter uma reação adversa ou ter uma doença interna é baixo e o risco de adoecer a partir da vacina é nulo”.
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