Ex-atleta faz tatuagem na cabeça em homenagem a filha com hidrocefalia: “Uma celebração à vida”
Taís Oliveira é mãe de Agnes, com 11 anos, que teve de inserir um aparelho chamado Derivação Ventrículo Peritoneal (DVP) – essencial na sobrevivência da menina. Depois de uma carreira no taekwondo, a acreana se dedica aos cuidados da filha
Resumo da Notícia
- Taís Oliveira é ex-lutadora de taekwondo, e já ganhou importantes prêmios no esporte
- Agora, aos 30 anos, a acreana se dedica aos cuidados da filha Agnes, de 11 anos, diagnosticada com hidrocefalia
- A menina teve que fazer uma cirurgia para colocar um aparelho chamado Derivação Ventrículo Peritoneal (DVP) - essencial para a sobrevivência de pessoas com essa condição
- A mãe, em homenagem a filha, decidiu tatuar o desenho do exato aparelho na lateral da cabeça
Taís Oliveira já possui uma vida marcada por muitas conquistas no esporte: ex-lutadora de taekwondo, a acreana já possui importantes vitórias no esporte, dentro e fora do país. Contudo, agora se dedica para uma vitória ainda mais emocionante: a vida da filha Agnes, de 11 anos, que possui hidrocefalia. A menina recentemente teve de colocar um aparelho chamado Derivação Ventrículo Peritoneal (DVP): que é implantado dentro do corpo para auxiliar o fluxo de líquido intracraniano.
A ex-atleta, 0bservando a condição da filha, decidiu ajudá-la a se sentir confortável na própria pele – e fez uma tatuagem na lateral da cabeça até a barriga, com um desenho do aparelho em tamanho real utilizado pela menina. Taís contou, em entrevista ao Globo Esporte, que essa é uma atitude que vem para mudar vida de mãe e filha.
“É uma celebração à vida dela, que é uma celebração a minha automaticamente porque eu acredito que mãe nenhuma gostaria de perder um filho”, declarou, sobre a importância de um aparelho como o utilizado por Agnes. A menina está com 11 anos – e já passou por 3 cirurgias, a primeira realizada quando ela tinha 3 meses. A tatuagem, assim, também serve para aproximar a trajetória de crescimento de mãe e filha.
“Pessoalmente eu cresci muito, justamente porque não busquei fugas e nem alívios, eu fui sentindo, decifrando e manejando todos os sentimentos que vieram nesse meio tempo com ela, e o saldo disso foi que a gente se aproximou mais, coisa que eu nem sabia que era possível”. E, por isso, ainda completa, “Eu e minha filha estamos muito mais próximas emocionalmente”.
Taís Oliveira passou a atuar como psicóloga após aposentadoria dos tatames, em 2018. A última competição da qual a atleta fez parte foi o Grand Slam de Taekwondo, no Rio de Janeiro – e, desde então, vêm se dedicando integralmente ao currículo na área da psicologia, que conversa diretamente com a sua ambição de trabalhar muito mais com a força mental do que física.
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