Publicado em 30/03/2021, às 05h36 - Atualizado às 05h40 por Camila Montino, filha de Erinaide e José
Novos trechos do depoimento da ex-namorada do Dr. Jairinho, padrasto de Henry Borel, de 4 anos, mostram mais denuncias. Em um deles, a mulher conta que Jairinho dava remédio para ela dormir, apesar de ser médico, ele afirma que nunca exerceu a profissão.
A ex-namorada foi ouvida pelo Delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), em uma averiguação sobre supostas agressões feitas pelo Dr. Jairinho. Essa investigação é paralela à que trata o caso do menino Henry Borel, de 4 anos.
Segundo o G1, no depoimento a mulher contou que em uma viagem a Mangaratiba, no Rio, ela desconfiou que estava sendo medicada por Dr. Jairinho, para quando ela estivesse dormindo, ele pudesse falar com a ex-mulher. A mulher ainda conta que não usou o remédio, fingiu dormir e flagrou o vereador segurando a filha dela pelos braços. Mesmo não tendo visto nenhuma agressão naquele momento, ela afirmou à polícia que a filha estava assustada.
A ex-namorada ainda afirmou que quando ele estava só com a filha dela, dizia para menina: “Você atrapalha a vida da sua mãe!”, “A vida da sua mãe ia ser mais fácil sem você!”. De acordo com a mulher, a filha, que na época tinha 4 anos, ficava nervosa, chorava e vomitava ao ver Jairinho. O que é parecido com o depoimento do pai de Henry, que afirmou que o filho também vomitava e chorava ao voltar para casa da mãe, com quem morava desde o início do ano com Jairinho.
André França Barreto, advogado de defesa de Jairinho e de Monique Medeiros, mãe de Henry, nega qualquer tipo de ‘conduta violenta’. “Esses episódios são de mais de uma década e sem qualquer testemunha. O que a gente quer mostrar é que em todas relações, Jairinho jamais teve comportamento violento”, disse.
A ex-namorda do Dr. Jairinho, procurou o pai do menino, Lebiel Borel pouco tempo após o caso, para contar que ela e a filha teriam sido agredidas pelo médico. O Fantástico deste último domingo, 28 de março, mostrou os áudios enviados pela mulher durante a conversa.
No áudio encaminhado para o pai de Henry Borel, a ex-namorada diz não ter feito nada antes por medo. “Hoje já se passaram quase… quase não, oito anos de tudo que aconteceu comigo. E eu nunca fiz nada, nem nunca procurei nada por medo. A verdade é essa. E esse medo, eu vou ser bem sincera, eu tenho até hoje. Hoje, nessa data de hoje, eu tenho medo de alguma coisa acontecer, por ele saber as coisas que eu sei, em relação a mim, que aconteceram comigo e com ele”, conta.
André França Barreto, advogado de defesa de Jairinho e de Monique Medeiros, mãe de Henry, nega qualquer tipo de ‘conduta violenta’. “Jamais, jamais aconteceram (agressões). Esses episódios teriam acontecido há mais de uma década atrás e sem qualquer testemunha. O que a gente está tentando desmonstrar é, subjetivamente: o Jairinho não tem qualquer conduta violenta de agressão”, afirma.
Ainda no áudio enviado, a ex-namorada ainda fala sobre culpa. “Mas, assim, o que mais eu posso te falar é questão de você não desistir, sabe? De não se culpar, não se martirizar porque eu passo por isso todos os dias da minha vida, todos os dias, e por mais que a minha filha olhe no meu olho, como ela já olhou e disse pra mim: ‘Você não teve culpa’, eu sei, não adianta, é muito ruim”.
O advogado ainda ressalta que a investigação não tem nenhuma probabilidade de culpa contra o padrasto e mãe de Henry. “De tudo o que tem sido apurado até agora, tudo que a gente teve acesso, família ou conhecidos, da natação, do futebol, a gente categoricamente afirma que existem elementos concretos a demonstrar que o Jairinho e a Monique não têm qualquer condição, probabilidade, possibilidade de terem feito dolosamente ou ainda que culposamente qualquer ato de agressão ao Henry”, disse.
A Polícia Civil do Rio intimou a psicóloga de Henry Borel para depor sobre o caso e relatar sobre o acompanhamento terapêutico que vinha fazendo com o menino. A profissional foi escolhida pela mãe da criança, Monique, para apoiar o pequeno durante o divórcio dela com Leniel (pai de Henry) e a mudança da mãe para morar com o vereador, Dr. Jairinho (Solidariedade), no intervalo de 4 meses.
De acordo com o engenheiro, após o pedido de divórcio feito por Monique, o casal chegou a conversar sobre a necessidade das consultas. Leniel sugeriu uma profissional em Madureira, mas Monique optou por outra, pela proximidade do consultório com o apartamento para onde ela se mudou com Jairinho e o filho em novembro, no condomínio Majestic, na Barra da Tijuca.
Desde o início de fevereiro, Henry havia participado de cinco sessões com a psicóloga. Ele também estava matriculado em uma sala de 15 alunos da Pré-Escola do Colégio Marista São José, que fica a quatro minutos de carro do condomínio, onde frequentou 20 dias de aula. Nesse tempo os funcionários, professores e pais de alunos não chegaram a notar nenhuma anormalidade no comportamento dele.
No último fim de semana de vida, Henry foi buscado pelo pai e levado ao apartamento em que moravam juntos, na Estrada do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes. De lá, foram visitar a avó materna do menino, em Bangu. Passaram em uma igreja evangélica, na Barra, e brincaram em um parque de diversões de um shopping, também no Recreio.
Por volta de 19h20 do dia 7, Leniel deixou o filho com Monique. Segundo o depoimento prestado pela professora na 16ª DP (Barra), o menino chegou chorando e, como era de costume quando estava nervoso, vomitou. Para acalmá-lo, ela o levou a uma padaria próxima. Às 20h, já no apartamento, onde também estava Jairinho, Henry tomou banho e foi colocado para dormir na cama do casal.
Aos policiais, Monique contou ter ido assistir a uma série com Jairinho na sala, quando, por volta de 3h30, encontrou o menino caído no chão do quarto, com mãos e pés gelados e olhos revirados. A professora disse acreditar que o filho possa ter acordado, ficado em pé sobre a cama e se desequilibrado ou até tropeçado no encosto da poltrona.
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