Família

Família encontra corpo de desconhecida em velório e depois descobre o que realmente aconteceu com a avó

Maria estava internada no Hospital Abelardo Santos, em Belém - Getty Images
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Publicado em 05/05/2020, às 13h31 - Atualizado às 13h50 por Camila Montino, filha de Erinaide e José


Maria estava internada no Hospital Abelardo Santos, em Belém (Foto: Getty Images)

Na noite da última sexta-feira, 1º de maio, em Belém, durante velório uma família abriu o caixão da avó, que teria morrido em decorrência do novo coronavírus, e percebeu que o corpo era de outra pessoa. Maria da Conceição Oliveira, de 68 anos, teve a emissão da certidão de óbito, mas está viva e foi encontrada após insistência dos familiares.

Maria precisou ser internada no Hospital Abelardo Santos, em Belém, no último dia 30 de abril. Depois que deu entrada na unidade, a família não teve mais notícias, e no dia seguinte (1º de maio) recebeu a certidão de óbito da idosa.

Uma funerária contratada levou o corpo para a casa da família e,  no velório, os parentes de Conceição descobriram que se tratava do corpo de outra mulher. “A funerária avisou para que não abrisse o caixão, por causa da pandemia. Então os filhos dela perguntaram como ela estava e disseram: ‘bata vermelha, cabelos brancos’. Só que dona Conceição não tem os cabelos brancos e nós não mandamos nenhuma bata vermelha. Foi que o neto dela teve coragem pra abrir o caixão e foi um susto terrível, era uma senhora morena, com tubo na boca”, relata Tallya, parente de Maria, para oG1.

A família informou que registrou um boletim de ocorrência contra o hospital pelo erro. “A gente acha que se a gente enterra outra pessoa, dona Conceição podia morrer lá dentro e ser internada como indigente”, disse Tallya.

A idosa apresentou melhoras, as tomografias mostraram avanço na recuperação dos pulmões. “Ela até já deu uma caminhada, com ajuda, dentro do quarto mesmo”, disse o neto Bruno Oliveira.

 A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), admitiu o erro, e disse que é consequência da falta de estrutura diante do aumento de doentes e de mortos. Um caminhão frigorífico foi posicionado pela Secretaria de Estado de Saúde, no Instituto Médico Legal (IML), para dar suporte no armazenamento de corpos com o vírus. A medida, segundo a Sespa, é uma estratégia para minimizar os impactos e o crescimento da demanda para os profissionais.

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