Publicado em 04/08/2022, às 11h05 - Atualizado às 11h14 por Redação Pais&Filhos
Na última terça-feira, 2 de agosto, Miguel fez uma ligação para a polícia para pedir comida porque sua família estava passando fome. Na última quarta-feira, o caso, que aconteceu em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, ganhou repercussão e a família do menino recebeu doações.
A família do menino estava comendo apenas uma mistura de fubá para se alimentar, já que não conseguiam comprar qualquer alimento há três semanas. Eles receberam diversas doações de cestas básicas após a ligação feita para a Polícia Militar. O telefone de Célia Barros, mãe de Miguel, não parou de tocar e, além de receberem alimentos, as crianças também ganharam brinquedos.
Uma das doações foi feita pelo engenheiro civil, Douglas Mendes, que foi à casa de Miguel levar as doações. “Eu acho que, se cada um puder fazer um pouco, já se torna muito na vida de alguém. É muito triste a realidade de hoje, das pessoas carentes. Quando você vê uma criança, principalmente, pedindo ajuda, é porque a situação é extrema”, refletiu ele.
Célia, mãe de seis filhos, contou ao G1 que está há cinco anos desempregada e, a única renda da família vem pelo Auxílio Brasil – um programa de transferência de renda criado em outubro do último ano. A pandemia diminuiu as chances de emprego para ela, que já trabalhou como segurança e bombeiro civil.
“Eu não quero mais deixá-los passar fome. Eu queria trabalhar, porque uma oportunidade de emprego para mim ajuda a manter a minha casa, mantê-los. Eu agradeço a cada um que está me ajudando. Que Deus tome conta de cada um, de cada família, para não passar a mesma situação que eu passei”, contou a mãe de Miguel.
A ligação para o serviço emergencial da polícia feita pelo menino de 11 anos, aconteceu após ele ver a mãe chorando. “Minha mãe estava chorando no canto, eu pedi o telefone e liguei”, contou Miguel.
A mãe dele explicou a situação difícil que a família passa: “Eu vivo do auxilio emergencial e o pai manda R$ 250, mas não é todo mês que ele manda. Eu só tinha fubá e farinha. Já tinha uns três dias que a gente estava assim e que já tinha acabado as coisas, [isso] já tinha mais de 20 dias, mas ainda tinha um pouquinho de arroz, de algumas coisas. Mas há três dias só tinha farinha e fubá”, explicou Célia.
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