Publicado em 18/06/2013, às 15h57 - Atualizado em 19/06/2015, às 11h45 por Redação Pais&Filhos
Ser alvo de provocação ou gozação do irmão pode parecer inofensivo, parte normal do crescimento, mas, para algumas crianças, esse tipo de “bullying fraterno”, que a gente acaba considerando fogo amigo, pode causar depressão e ansiedade, sugere um novo estudo feito com 3.600 crianças nos Estados Unidos e publicado Pediatrics ontem (17 de junho). As que eram vítimas de provocações por parte de um irmão tinham índices mais altos de sintomas depressivos.
Em geral, um terço das crianças disseram ter sido alvo de ao menos um tipo de “bullying fraterno”: físico ou verbal, como xingamentos ou ter tido suas coisas roubadas ou danificadas de propósito. Em geral, essas crianças tinham mais sintomas depressivos que aqueles não relataram ter sofrido bullying. O bullying fraterno teve efeito mesmo quando eram considerados outros fatores, como bullying na escola, nível Educacional dos pais e exposição das crianças a violência de um modo geral.
“Historicamente, agressões protagonizadas por irmãos sempre foram consideradas normais”, disse a pesquisadora Corinna Jenkins Tucker, professora de estudos da família na Universidade de New Hampshire. “Essas brigas entre irmãos sempre foram vistas como benignas ou até positivas para crianças, porque as ensina a lidar com as injustiças do mundo”, afirma. Mas parece que não é bem assim.
Em geral, os pais e outros adultos tendem a ser mais tolerantes quando um irmão bate ou mesmo xinga o outro, mas os pesquisadores sinalizam que é melhor não fazer vista grossa a esses conflitos e provocações. O estudo tem algumas limitações que precisam ser consideradas, pois foi feita uma única entrevista com as crianças, por isso é difícil estabelecer uma relação direta entre as agressões fraternas e os sintomas depressivos. “Não dá para dizer que é a causa, mas podemos dizer que há uma ligação”, afirma a pesquisadora.
É realmente complicado separar os efeitos do “bullying fraterno” de outros aspectos da vida da criança. “Não sabemos, por exemplo, como os pais dessas crianças reagiram a essas agressões. Seria bom saber mais um pouco sobre a dinâmica familiar, mas o estudo mostra que precisamos estar atentos a agressão onde quer que ela ocorra”, afirma o dr. Copeland.
As entrevistas foram feitas por telefone com as crianças e seus pais. Foram usados questionários padrão para avaliar os níveis de raiva, depressão e ansiedade e também foram feitas perguntas sobre episódios de bullying (seja de irmãos ou de colegas) no ano anterior.
A união faz a força: como dois irmãos conseguiram se entender
Os especialistas aconselham que a gente a deixe BEM claro que não compactua com qualquer tipo de agressão. Mesmo que isso não seja suficiente, é um conforto para a criança que sofre com o bullying saber que pode recorrer aos pais para ter apoio contra o irmão agressor.
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