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‘Golpe da maquininha’ em aplicativos de entrega: entenda como acontece e o que fazer para evitar

Conheça os diferentes golpes que você pode cair ao usar aplicativos de entrega e como evitá-los - Getty Images
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Publicado em 12/05/2022, às 14h33 - Atualizado às 15h19 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo


Você já ouviu falar do ‘golpe da maquininha’? O crime, que está cada vez mais comum, acontece em aplicativos de entrega como iFood, Rappi, e vários outros! O que acontece é que, logo depois que você pede uma comida, antes mesmo da encomenda chegar ou no momento em que ela chega, o entregador relata um problema. Devido a um acidente, falha no sistema (ou qualquer outra desculpa), ele pede para que você pague novamente a taxa de entrega, alegando que, depois de alguns dias, o aplicativo vai fazer o estorno. O golpe pode acontecer também em caso de presentes: você recebe algo em sua casa que algum amigo pediu para você e o motorista avisa que, para receber, só precisa pagar a tal taxa de entrega.

Com fome ou ansioso pelo presente, você logo paga o valor pequeno pedido pelo motorista. Pronto! Você acabou de cair em um golpe comum nesses aplicativos de entrega. Nele, os entregadores mentem sobre uma taxa de entrega inexistente e cobram um valor muito maior do que pedem.

Conheça os diferentes golpes que você pode cair ao usar aplicativos de entrega e como evitá-los
Conheça os diferentes golpes que você pode cair ao usar aplicativos de entrega e como evitá-los (Foto: Getty Images)

Outra exigência feita pelos entregadores é que você pague esse pequeno valor – por menor que seja – em cartão. Eles logo afirmam que não aceitam dinheiro físico. É assim que conseguem cobrar um valor a mais ou, até mesmo, clonar o seu cartão!

Para fazer isso sem que o cliente desconfie, normalmente eles aparecem com o visor da maquininha quebrado, fazendo com que se torne difícil visualizar o real valor que está sendo cobrado. Alguns motoristas, ainda, chegam a adulterar o valor que aparece na maquininha por meio de um aplicativo instalado no celular para receber um valor diferente do informado: ou seja, na maquininha, o cliente vê o valor de R$3,50, mas, na realidade, está pagando por uma conta de R$ 3.500,00. Esse tipo de golpe tem acontecido muito e é preciso ficar atento para que você não seja o próximo a cair.

O iFood já falou sobre o assunto

Esses golpes têm sido tão frequentes que até mesmo o próprio iFood já está ciente da situação. A empresa emitiu uma nota no site oficial pedindo para que os clientes tomassem cuidado com entregadores que pedem qualquer tipo de pagamento por fora do aplicativo, principalmente nesses casos de entregas. “Se você receber uma mensagem ou ligação cobrando taxa extra na entrega do pedido, não aceite: é golpe. Enquanto você está esperando seu pedido chegar, fique alerta se receber uma mensagem ou ligação de alguém que se identifica como entregador, restaurante ou o próprio iFood dizendo que houve um problema com a entrega e que, para levar o pedido até a sua casa, será preciso pagar uma taxa extra. Isso é um golpe. O iFood jamais cobra taxa extra nas entregas”, começa a nota, esclarecendo. Veja o restante da nota abaixo:

“Essa fraude, conhecida como “golpe da maquininha”, acontece assim: o golpista entra em contato com o cliente pelo chat ou por telefone (por meio da URA – ou tecnologia de atendimento automático de clientes) e diz que houve um problema no pedido (por exemplo, o entregador sofreu um acidente ou teve problemas com a moto).

Nessa conversa, ele afirma, por exemplo, que será preciso acionar outro entregador e que, para isso, o cliente terá de pagar uma taxa extra no ato da entrega. O problema é que, ao passar o cartão na maquininha, ela está adulterada e o valor cobrado é muito superior ao informado pelo suposto entregador.

Isso pode acontecer de duas maneiras: o visor da máquina pode ter sido adulterado ou o golpista tem um aplicativo instalado no celular para receber um valor diferente do informado. Um exemplo: o fraudador lança na maquininha o valor de R$ 3.035, mas o valor que aparece no visor é de R$ 5.

Como os números foram adulterados, o cliente fica impossibilitado de verificar quanto foi efetivamente lançado e acaba autorizando o pagamento.

Por isso, se você receber uma mensagem no chat ou por telefone dizendo que será preciso pagar uma taxa extra para receber o pedido, cancele o mesmo e informe a tentativa de golpe via chat no aplicativo.

“É fundamental informar o iFood pelo chat imediatamente, para que a empresa possa avaliar o que aconteceu. E, se for o caso, desativar o cadastro do suposto entregador, com base nos Termos e Condições da plataforma”, explica Vanessa Avena, coordenadora de operações do iFood”. 

Como se proteger de golpes nos aplicativos de entrega

Para se proteger dos golpes nos aplicativos de entrega, o primeiro passo é, sempre que possível, optar pelo pagamento no próprio aplicativo. Isso já evita possibilidades como preços adulterados e cartões clonados na maquininha. Além disso, busque sempre acompanhar o pedido por meio do localizador presente no aplicativo, para ter certeza de que a pessoa que está na porta da sua casa é, de fato, o entregador. E, claro, cheque todas as informações que puder: endereço do restaurante, preços, avaliações, comentários, tudo mesmo!

Outro ponto importante é não aceitar nenhuma cobrança adicional feita pelo motorista. Como o próprio iFood já disse na nota: esse tipo de cobrança não existe e é um sinal de fraude!

Se você cair em algum golpe, o primeiro passo é sempre buscar a polícia para fazer um boletim de ocorrência e pedir instruções de como seguir. É importante que você entre em contato com o S.A.C. dos aplicativos para pedir ajuda e também relatar seu caso, assim, além de buscar formas de te ajudar, os aplicativos também terão registros do que aconteceu, para melhorar questões de seguranças para os próximos clientes. Uma dica também é buscar seu banco, para ver a possibilidade do estorno ou cancelamento da compra. Se suspeitar que seu cartão foi clonado, é essencial buscar o banco para cancelar o cartão e tentar o estorno das mercadorias compradas durante o período em que esteve clonado.


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