Grávida perde bebê após ser baleada pelo próprio companheiro em Sapucaia do Sul
Ela estava grávida de 28 semanas e continua internada em estado grave
Resumo da Notícia
- Uma mulher foi baleada pelo companheiro e acabou perdendo o bebê
- Ela estava grávida de 28 semanas
- O suspeito deixou a mulher no hospital e fugiu
Após ser baleada no abdômen pelo próprio companheiro, uma mulher perdeu o bebê que estava esperando. O crime aconteceu na tarde da última quarta-feira, 25 de maio, em Sapucaia do Sul, município do estado do Rio Grande do Sul.
A mulher de 32 anos estava grávida de 28 semanas e iria ter uma menina. De acordo com o delegado responsável pela a investigação do caso, Thiago Carrijo, a mulher foi deixada no Hospital Getúlio Vargas pelo suspeito e segue internada em estado grave.
Depois de deixar a mulher na emergência, o homem fugiu e agora está sendo procurado pela polícia. Segundo as autoridades, a Polícia Civil está investigando o caso e buscando informações se o tiro da arma foi planejado ou acidental.
O caso está sendo tratado como feminicídio, quando a intenção do crime é decorrente ao sexo feminino da vítima.
A Lei do Feminicídio
A Lei 13.104/15 foi criada a partir de uma recomendação da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) sobre Violência contra a Mulher do Congresso Nacional, que investigou a violência contra as mulheres nos estados brasileiros entre março de 2012 e julho de 2013.
É importante esclarecer que a Lei do Feminicídio não enquadra, indiscriminadamente, qualquer assassinato de mulheres como um ato de feminicídio. A lei prevê algumas situações para que seja aplicada:
- Violência doméstica ou familiar: quando o crime resulta da violência doméstica ou é praticado junto a ela, ou seja, quando o autor do crime é um familiar da vítima ou já manteve algum tipo de laço afetivo com ela;
- Menosprezo ou discriminação contra a condição da mulher: ou seja, quando o crime resulta da discriminação de gênero, manifestada pela misoginia e pela objetificação da mulher, sendo o autor conhecido ou não da vítima.