Publicado em 14/07/2022, às 14h44 por Redação Pais&Filhos
O Luiz Sergio do Nascimento Botão, homem que deixou a esposa e as filhas em cárcere privado, foi preso em flagrante e confessou que cometia o crime por “ciúme”. Conforme aponta o portal jornalístico g1, as vítimas foram resgatadas durante a tarde da última terça-feira, 12 de julho, em José Bonifácio, no interior de São Paulo. Ele foi indiciado por cárcere privado e violência doméstica.
Em entrevista concedida ao jornal, a vizinha que encontrou o bilhete no quintal da patroa pensou, inicialmente, que uma criança havia jogado o papel. Mas em seguida, decidiu abri-lo. “Achei que podia ser brincadeira. Vi que tinha giz de cera e pilha no chão. Li o papel e fiquei assustada. Peguei o telefone e liguei 190”, contou.
Graças ao pedido de socorro por meio de um bilhete, a jovem e as filhas foram salvas do cárcere privado. “Salvei três vidas. A gente nunca sabe. Vai que lá na frente acontecesse alguma coisa. Graças a Deus deu tudo certo. Estou aliviada”, contou a mulher”, finalizou.
Após ser resgatada, a vítima relatou que vivia uma rotina de agressões do marido: “Eu estava presa dentro da minha própria casa. Meu marido tem muito ataque de ciúme e estava me matando por isso. Ele tinha ciúme de qualquer homem”. Em seguida, complementou: “A rotina em casa era assim: ele saía de manhã para trabalhar, deixava as portas abertas, só encostadas, e levava a chave do portão. Eu saía para o quintal e lá tinha quatro câmeras controlando cada passo que eu dava. Se eu precisasse ir para a rua, eu ia acompanhada da irmã dele ou dele. Nunca saí para a rua sozinha para fazer nada”.
A decisão de pedir socorro foi tomada na última terça-feira, 12 de julho, quando o homem a ameaçou na hora do almoço, pois tinha visto comentário de um outro homem nas redes sociais dele. “Ele me deu quatro tapas na cara, me chamou de ‘vagabunda’, ‘vadia’, olhou no relógio e viu que estava atrasado para trabalhar. Depois falou: ‘quando eu chegar, durante a noite eu te mato. Se prepara’. (…) Entrei em pânico. Não sabia o que ia fazer. Não tinha celular, não tinha como chamar polícia, não tinha como fazer nada. Achei o modo mais fácil que foi tentar gritar para a vizinha. Gritei várias vezes, e ela não escutou. Aí eu amarrei o bilhetinho no papel e joguei pela janela”.
Segundo a Polícia Militar, conforme aponta o g1, equipe da corporação receberam a ligação da mulher que encontrou o papel, foram até o muro da residência e escutaram a vítima pedindo socorro. “Ela basicamente clamava por ajuda, porque estava sendo mantida em cárcere privado com as duas filhas, de dois e sete anos”, afirmou o tenente da Polícia Militar Matheus Maestra.
Por fim, a mulher e as crianças foram encaminhadas para um abrigo. “Às vezes, quando pensava em desistir de tudo, lembrava das minhas filhas. Foi isso que me manteve forte. Agora meu maior desejo é ter paz, poder deitar sem me preocupar com o amanhã. Poder me sentir segura, sem ter medo, sem achar que toda hora alguém vai estar atrás de você ou não”, encerrou.
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