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Hormônios da felicidade: saiba como estimular a endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina

Existem várias formas de estimular os neurotransmissores da felicidade - Getty Images
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Publicado em 14/02/2022, às 14h33 - Atualizado às 14h54 por Hanna Rahal, filha de Lydiana


Assim como na gravidez, em que o corpo se transforma sozinho para abrigar um bebê, nosso organismo tem um papel fundamental na missão de influenciar a felicidade. É assim mesmo: você nem nota o que acontece enquanto os hormônios estão ali, regulando tudo.

Existem várias formas de estimular os neurotransmissores da felicidade
Existem várias formas de estimular os neurotransmissores da felicidade (Foto: Getty Images)

Os responsáveis são os neurotransmissores da felicidade, mensageiros químicos enviados pelos neurônios ou células nervosas capazes de gerar sensações como alegria, recompensa e bem-estar. Endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina são os chamados hormônios da felicidade, produzidos pelo próprio corpo e liberados em situações específicas. Mas a pergunta que não quer calar é: tem como estimular o corpo para a produção desses hormônios?

Quais são os hormônios da felicidade?

A serotonina atua no bem-estar. É o hormônio que trabalha regulando o apetite, a temperatura corporal e o ritmo cardíaco. Já a dopamina, se for cultivada, estimula a boa memória, atenção plena, humor controlado, sono tranquilo e aprendizagem. A ocitocina, conhecida como o “hormônio do amor”, é responsável pela construção de laços, conexão e confiança. Ao praticar atividades físicas, é possível liberar a endorfina – que provoca aquela sensação de bem-estar.

Como estimular os hormônios da felicidade?

Existem várias formas de estimular os neurotransmissores da felicidade. Alguns alimentos que contêm triptofano, como salmão, ovos, leite e queijo, ajudam a liberar a serotonina no cérebro. A prática de atividades físicas também colabora na liberação de dopamina, assim como a exposição à luz solar.

Endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina são os chamados hormônios da felicidade
Endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina são os chamados hormônios da felicidade (Foto: Getty Images)

“Eu sempre falo, não é uma coisa única. É um conjunto de ações que fazem com que a gente tenha a sensação de felicidade. Por exemplo, o voluntariado. O ato de se doar já foi estudado e mostrou que as pessoas que faziam caridade se sentiam mais felizes, por conta da liberação de dopamina e ocitocina. Assim como alimentar os laços familiares. Ficar perto de pessoas queridas, abraçar e sentir a pele, também está associada com a liberação de ocitocina”, explica Andressa Heimbecher, mãe de Beatriz, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo – SBEM-SP.

Estar com o corpo e a mente focados naquilo que está fazendo, aproveitar os pequenos momentos sem distrações, é importante para ajudar o organismo a perceber esses pequenos prazeres corriqueiros. De acordo com Tatiana Vilasboas, neurocirurgiã do Hospital San Gennaro, descansar e prestar atenção às suas necessidades é crucial para a remoção de cortisol, hormônio ligado ao estresse, e o aumento da serotonina.

“Encontre tempo para cuidar de si mesmo e de seu corpo. Você pode fazer isso ouvindo música, lendo algo, recebendo uma massagem ou outra atividade de redução de estresse que você goste. A percepção de relaxamento é um sentimento individual. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Esses hábitos frequentes podem ser passados de pais para filhos”, explica Tatiana. 

Em família

Com práticas saudáveis, é possível estimular a produção desses hormônios e melhorar a relação em família. Andressa explica que a construção desses laços é essencial para o bom crescimento e para o apego seguro da criança. “O que a gente deseja aos filhos é que eles cresçam em um ambiente de segurança, tanto física quanto emocional. Então, ter processos e atividades que estimulem a liberação de hormônios da felicidade em crianças é fundamental para o desenvolvimento”, avalia.

Com práticas saudáveis, é possível estimular a produção desses hormônios
Com práticas saudáveis, é possível estimular a produção desses hormônios (Foto: Getty Images)

Ou seja, passar um tempo junto com os filhos é fundamental quando se fala em criar hábitos de convivência e estimular a ocitocina, principal hormônio que rege as relações familiares.

Falta de hormônios no organismo

São alguns detalhes que proporcionam a felicidade. E observar as alegrias nas pequenas coisas é vital para alimentar a produção desses hormônios, que controlam muitas funções no organismo. Mas existem alguns sinais de que eles estão em falta no corpo. E é preciso estar atento, já que esses hormônios não podem ser produzidos artificialmente. Entre os principais sintomas estão:

  • Depressão;
  • Oscilações de humor;
  • Sono irregular;
  • Anedonia;
  • Desatenção e esquecimentos;
  • Isolamento social;
  • Sedentarismo.

Bora ser feliz!

Representada de várias formas e jeitos, pelas mais diversas razões que existem, uma coisa é certa: todos buscam, de alguma forma, a tal da felicidade. Cada pessoa tem sua concepção do que é a felicidade e como atingi-la durante a vida. Para isso, a filosofia, a psicologia, a nutrição e outras ciências nos ajudam a aproveitar o melhor dessa alegria toda. E o mais importante é saborear, junto com a família, a felicidade enquanto ela está acontecendo, e não deixá-la passar pela janela.

Para saber mais sobre os hormônios da felicidade, leia também a reportagem do projeto Lábios Livres, que busca ajudar pessoas a descobrirem sua sexualidade e viverem vidas mais felizes.


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